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Fugitivos de Mossoró fizeram família refém, pedem comida e roubam celular, aponta investigação

A dupla ficou no local por cerca de quatro horas, não pediu dinheiro e fugiu

Os dois detentos que fugiram da Penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, fizeram uma família refém na noite da sexta-feira (16). A dupla ficou no local por cerca de quatro horas, não pediu dinheiro e fugiu.

O relato da família aos investigadores é de que ambos estavam sujos e pareciam desnorteados. Um deles ainda usava parte do uniforme da Penitenciária Federal de Mossoró. Eles invadiram a casa da família, pediram comida e roubaram um celular.

Em entrevista coletiva na última quinta-feira (15), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que os fugitivos estavam a um raio de 15 quilômetros da prisão. A família feita refém está dentro desse perímetro. A avaliação investigadores é de que a invasão dessa casa ocorreu em um ato de desespero de ambos e devido à intensidade das buscas.

Ligado ao Comando Vermelho, os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Deisinho. Ambos são do Acre e estavam na Penitenciária Federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Inédita no sistema penitenciário federal, a fuga ocorreu de terça para quarta-feira.

A unidade de segurança máxima foi inaugurada em 3 de julho de 2009 e projetado para receber até 208 presos. O presídio é uma reprodução do modelo de unidades de segurança máxima norte-americanas, conhecidas como “Supermax”, conforme descrição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

 

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