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“Cristianismo evangélico cresce numa velocidade surpreendente”, ressalta bispo Átila Brandão

No especial SobreTudo, divulgado no canal do YouTube do Portal M!, ele também falou sobre a forte presença da sua religião na vida pública: "Política é de Deus"

O aumento no número de evangélicos no Brasil foi um dos temas abordados pelo fundador do Ministério Internacional Batista Caminho das Árvores (IBCA), bispo Átila Brandão, na sua participação no especial SobreTudo, divulgado no canal do YouTube do Portal M! Segundo estimativa do Datafolha, a cada 100 evangélicos, 44 são ex-católicos, e existe a expectativa de que a população evangélica supere numericamente a de católicos na década de 2030. 

Diante destes dados, o bispo enfatizou que o “cristianismo evangélico cresce numa velocidade surpreendente”, e ressaltou que atualmente é cada vez mais comum encontrar representantes de denominações evangélicas em espaços de poder.

“Antigamente, quem que era evangélico? O ignorante, o analfabeto era o evangélico. Hoje em dia, quem é que é evangélico? Ministros de Estado, advogados, professores, engenheiros, médicos. Então, a coisa mudou. Nós estamos mais perto, como cristãos evangélicos, do princípio judaico, porque o Senhor Yeshua, que é o nome de Jesus na língua hebraica, é judeu, seus Apóstolos todos eram judeus. Na Igreja Primitiva, todo mundo era judeu, daí que a religião cristã evangélica é uma religião judaico cristã”, observou. 

O líder evangélico enfatizou não ser tratar de uma crítica a nenhuma religião. “A Igreja Católica é também uma religião cristã, sim, não quero dizer que não é. Nós, evangélicos, cremos em Deus, o Pai, cremos em Deus, o Filho, e cremos em Deus, o Espírito Santo. Os católicos também creem. Nós, evangélicos, cremos que o Senhor Jesus nasceu de uma forma sobrenatural, porque ele foi gerado pelo Espírito Santo. A maioria dos credos dos católicos se assemelha aos mesmos credos nossos”, pontuou. 

Evangélicos na vida pública: ‘Política é de Deus’

Outro aspecto abordado durante o bate-papo foi a presença de religiosos na política. De acordo com o bispo, havia um movimento de evitar que os evangélicos se candidatassem a cargos políticos, sob o argumento de que a “política era do diabo” e de que a Bíblia não prega tal atitude. No entanto, com o passar dos anos, algumas atuações, inclusive a do próprio bispo, tiveram o objetivo de mostrar que a “política é de Deus”.

“O que é do diabo é a política denuncista, perseguidora, inimiga da família, de Deus, da Pátria. Isso é que é do diabo. Mas política é de Deus. Política vem de pólis, administração da cidade. Nós temos capacidade de administrar a cidade”, ressaltou. 

Como exemplo, Átila lembrou que foi candidato a governador da Bahia em 2006 e afirmou que foi  o único a registrar um projeto de governo no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

“Eu saí candidato a governador da Bahia em 2006, era uma aventura para mim. Eram oito candidatos, Wagner era candidato, e fui o único que tinha um projeto de governo registrado no site do Tribunal Regional Eleitoral. Ninguém tinha projeto de governo nenhum. ‘Vou para lá porque eu quero ser governador’, mas não tinha projeto em todas as áreas – área de segurança, área de saúde, área de saneamento básico, área de educação, mostrando o que eu ia fazer como governador. Mas o povo tem um governo que merece. Você veja o caos que está aí na Educação da Bahia, nós só estamos na frente do Maranhão”, criticou.

 

Confira o episódio na íntegra:

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