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Pesquisa aponta que aprovação dos prefeitos é maior onde segurança pública é foco principal

Eleições de 2024 - regras
Exemplo disso é Salvador, onde Bruno Reis lidera com 66% das intenções de voto e pode ser reeleito ainda no 1º turno

Levantamento feito pelo instituto Quaest em 24 capitais mostram que a avaliação dos prefeitos é melhor onde a principal preocupação da população é a segurança pública. O tema é, inclusive, o que menos afeta a rejeição do eleitorado pelo político, ficando à frente de saúde, mobilidade e zeladoria. Atualmente, oito capitais têm como principal foco a questão da segurança, proporcionando uma avaliação dos prefeitos que fica, em média, 53,7% de aprovação. 

Nas dez capitais onde a saúde é a maior preocupação, a avaliação positiva dos prefeitos chega a 51,6%, já nas duas capitais em que o foco principal são o transporte público e o trânsito, essa aprovação diminui para 38,5%. Nas três capitais que priorizam questões de zeladoria, a avaliação cai para 36%.

Das oito capitais em que o principal problema é a segurança, sete possuem candidatos buscando a reeleição. Desses, os prefeitos de Salvador, Recife, Rio de Janeiro e Vitória lideram as pesquisas de forma isolada, já indicando uma possível eleição em primeiro turno. Na capital baiana, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) está com 66% das intenções de voto, enquanto o vice-governador da Bahia, Geraldo Jr (MDB), possui apenas 9% e, seguido do professor Kleber Rosa (PSOL), com 4%.

O prefeito de Recife, João Campos (PSD), chega a 76%. Já o prefeito do Rio está em 64% e a aprovação do prefeito da capital do Espírito Santo está em 51%. 

A liderança isolada se repete em cinco das dez cidades em que a saúde é o principal foco. O prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), possui 90% de intenções de voto, seguido pelo prefeito de Maceió, com 74%, além de São Luíz (60%), Boa Vista (65%) e João Pessoa com 53%. 

Nas três capitais onde a zeladoria é apontada como o principal problema, dois prefeitos estão em busca da reeleição, mas nenhum lidera de forma isolada. Em Belém, o prefeito Edmilson Rodrigo (Psol) aparece com 15%, empatado no limite da margem de erro com os demais candidatos dos partidos PL (que tem 23%), e do MDB (com 21%). Já em Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom (PL) lidera com 44%, em empate técnico com Marcus Alexandre (MDB), que alcança 43%.

“Em cidades onde o principal problema é a zeladoria, ou seja, um problema bem municipalista, podemos ver uma pior avaliação do governo. Por outro lado, quando o problema da segurança é o principal, parece não estar afetando a maneira que o eleitor está avaliando o prefeito. Isso sinaliza que o eleitor brasileiro está cada vez mais consciente e compreendendo melhor as funções e atribuições que o prefeito tem”, analisou Felipe Nunes, diretor da Quaest.

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Antônio Augusto/TSE