Vixe! Recuo de Brito na Câmara foi freio à força de Kassab. Everaldo, o 5º nome para presidir o PT. A disputa pela saúde de Camaçari e a articulação de Ivana na AL-BA
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O quinto nome do PT
A decisão do presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, de alçar novos voos na política e disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026, abriu uma verdadeira disputa interna no próprio partido. À frente da sigla há 6 anos, Éden assiste à disputa por espaço no seio petista. Entre os nomes apontados como possíveis para ocupar o posto estão o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, ligado ao governador Jerônimo Rodrigues.
Correlação de forças
Tem ainda Glauco Chalegre, ligado a Éden e ao senador Jaques Wagner. Já Tassio Brito é ligado ao deputado federal Valmir Assunção e ao MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. O quarto nome é Gutierrez, alinhado ao ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Nome da militância?
Um quinto nome, no entanto, surgiu com força nos últimos dias, que é o ex-presidente do partido, Everaldo Anunciação, que integra a direção nacional da sigla e tem o apoio da base petista no Estado. No interior, “a militância prefere Everaldo”, como disse um experiente quadro petista. Apesar disso, o que se comenta no próprio PT é que dos cinco nomes, o vencedor será aquele sobre o qual o governador “colocar a mão” e decidir que vai trabalhar pela estruturação da sigla, pavimentando o caminho para sua reeleição.
De olho em Camaçari
O prefeito eleito de Camaçari, Luiz Caetano, não avançou ainda na composição do seu secretariado, mas as especulações de nomes que poderão integrar sua gestão já começaram nos bastidores. Uma das mais cobiçadas é a Secretaria de Saúde, apontada como estratégica pelo petista. Para comandar a pasta, há quem diga que estariam no páreo a ex-secretária Adélia Pinheiro, numa indicação direta do governador Jerônimo, e uma pessoa ligada ao conselheiro do Tribunal de Contas, Nelson Pelegrino, que foi estratégico no processo de elegibilidade de Caetano. A conferir.
O simbolismo de Kassab na Bahia
A passagem do presidente nacional do PSD pela Bahia, Gilberto Kassab, nos últimos dias, foi cercada de simbolismos. Ele, que recebeu das mãos do vereador Edvaldo Brito a Medalha Thomé de Souza, mais alta honraria da Câmara Municipal de Salvador, foi homenageado pelo trabalho que desenvolve em todo o país. Em seu discurso, Kassab mostrou porque a sigla saiu ainda mais fortalecida das urnas, ao vencer 891 prefeituras, eleger inúmeros vice-prefeitos e ter garantido a vitória de vereadores em todo o país. Só na Bahia, o partido comandado pelo senador Otto Alencar controla 115 prefeituras, diferente do PT, que tem o presidente da República, mas elegeu 250 prefeituras em todo o Brasil.
Capacidade de diálogo
O deputado federal Antonio Britto ressaltou que a cerimônia de entrega da honraria contou com a presença de diversos políticos, de diferentes vertentes ideológicas, o que reflete o espectro amplo do pensamento do PSD e sua capacidade de diálogo. Kassab, que é secretário de Governo de São Paulo, braço-direito do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), é figura importante no processo político do país, sobretudo, por ter gerência sobre governadores e uma ampla bancada de deputados e senadores em Brasília.
Costura pra 2026
Em Salvador, Kassab evitou cravar o apoio da sigla à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o tema só será debatido a partir de outubro de 2025. Apesar de já ter defendido, durante o evento em São Paulo, que Tarcísio será eleito presidente da República em 2030, ele evitou pontuar novamente, na Bahia, o nome do governador paulista para o Planalto. “Quem vai definir o futuro do Tarcísio é o Tarcísio. Eu sempre, acho que corretamente, eu faço maiores elogios a uma figura que tem sido excelente governador, mas evidente que ele vai definir na hora certa seu futuro”, disse.
Aposta em Tarcísio para 2030
Durante o evento em São Paulo no dia 19, Kassab disse acreditar que Tarcísio será eleito presidente da República em 2030. “Tá na cara que ele vai ser presidente da República. Aposto qualquer coisa”, disparou na ocasião. “Eu acho que será 2030. Pode ser 2026? Pode, mas acho difícil. 2026 já começou, já tá em campanha, já tem pesquisa”, disse Kassab, ao destacar ainda não ver adversários para o republicano. “A minha impressão é essa, não vejo adversários”.
A liderança da Kassab
Mas alguns aspectos devem ser levados hoje em consideração sobre o poderio de Kassab. Ele figura como liderança maior do PSD, diferente, por exemplo, do MDB, que tem várias lideranças nacionalmente, dificultando a construção de unidades e o fortalecimento da sigla. Tanto que o recuo do deputado federal Antonio Britto, na disputa pela Câmara Federal, também é cercado de simbolismos.
Impacto sobre Britto
Após articulação do atual presidente Arthur Lira, seu pupilo Hugo Motta (Republicanos) foi alçado à condição de candidato único para o comando da Casa. No entanto, a avaliação é que essa mudança na estratégia respinga diretamente no próprio Kassab, já que a união dos líderes serviu como “um freio” a seu poderio. Até porque, a manutenção da candidatura de Antonio Britto ficou insustentável após a bancada do PT decidir declarar apoio a Motta, antes mesmo da confirmação do Palácio do Planalto, e logo depois do resultado da eleição.
Freio ao poderio de Kassab
Esse movimento foi interpretado como uma tentativa de barrar a força do PSD, que tem 48 deputados federais e lidera o bloco de 142 parlamentares na Câmara. Basta perceber que esse movimento foi capitaneado por líderes partidários com atuação em São Paulo, leia-se Baleia Rossi (MDB), Valdemar Costa Neto (PL), Marcos Pereira (Republicanos) e Renata Abreu (Podemos), além dos petistas paulistas que puxaram o movimento pró-Motta. Ou seja, não foi um veto a Antonio Britto, mas um freio à força de kassab e do seu partido.
A força de Edvaldo Brito
A sessão de entrega da Medalha Thomé de Souza ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, foi apontado dentro e fora da Câmara Municipal de Salvador como o maior evento que marca o encerramento da atuação do professor Edvaldo Brito como vereador de Salvador. A força política e representatividade mostrou um fechamento em alto nível, por ser o último realizado pelo mandato do vereador na CMS. Edvaldo encerra seu mandato no dia 31 de dezembro. Apesar disso, ele continuará tendo participação importante na Casa, como anunciou o presidente Carlos Muniz na segunda.
O retorno de Ivana
Após o senador Otto Alencar recolocar a deputada estadual Ivana Bastos como nome possível para assumir o comando da Assembleia Legislativa da Bahia, a própria deputada afirmou ao Portal M! que seu nome estava mantido para a disputa. Um eventual recuo só se dará caso o atual presidente Adolfo Menezes consiga viabilizar judicialmente sua reeleição. “O compromisso nosso é, caso Adolfo consiga se viabilizar judicialmente, aí eu apoio. Fora isso, meu nome está mantido para presidente da Casa. Enquanto isso, eu sou candidata, tenho pedido voto aos amigos, tenho trabalhado”, revelou.
Nome de consenso
Na ocasião, Otto enfatizou que Ivana seria um nome de “consenso”. “Às vezes, as pessoas pensam isso, não fui eu que indiquei o Angelo Coronel, foi ele que decidiu ser candidato e ganhou. Não fui eu que indiquei o Adolfo Menezes, absolutamente. Portanto, isso aí quem vai decidir é a Assembleia. Se o PSD tiver a oportunidade de apresentar uma candidatura por consenso, dentro do PSD o único nome é Ivana, não tem outro nome”, disse Otto. Já a deputada ressaltou que a declaração do senador reafirma sua posição: “Eu nunca saí do jogo. Reafirmo que nós estamos no páreo”.
Estratégia até fevereiro
Questionada sobre a estratégia que vai adotar para se viabilizar até fevereiro, Ivana enfatizou ser o momento da AL-BA ter a primeira mulher presidente. “Posso ser a primeira mulher presidente da Assembleia, eu acho que já tá na hora, a gente já tem mulher presidente do Tribunal, nós já tivemos no Ministério Público, nós temos na Defensoria Pública, aqui na Assembleia, eu acho que tá na hora da gente dar uma oportunidade à uma mulher”.
A pessedista lembrou ainda que é a deputada mais votada da Assembleia na atual legislatura e presidiu por três mandato a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), onde trabalhou com 1.049 deputados estaduais. “Então, estou no páreo”.
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