Vixe! Campanha tensa em Camaçari vai ser decidida no voto a voto. O impacto em 2026, a onda de violência no Estado e o novo governo Bruno
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Tensionamento lado a lado
A campanha eleitoral em Camaçari tomou contornos que impressionam e preocupam quem está longe do calor da emoção da política do município. Pela primeira vez na história, a cidade terá seu prefeito definido no segundo turno da eleição, no próximo domingo. Apesar do ineditismo, o que se vê nessa fase da campanha é um clima de total desrespeito e animosidade entre os dois grupos políticos que disputam o poder na cidade. E o detalhe, com tensionamentos de lado a lado.
Sem favoritos
Num cenário imprevisível, o que se vê são dois grupos políticos brigando pelo poder, pra ver quem leva a melhor na disputa pelo comando da cidade mais importante da Região Metropolitana de Salvador, que sedia o Polo Industrial e gera milhares de empregos e renda na Bahia. A cada instante são publicadas pesquisas, dos mais variados institutos, com os mais diferentes cenários, o que impede qualquer pessoa de acreditar nos números apresentados.
Cenário de terra arrasada
Golpes abaixo da linha da cintura, exposição da vida pessoal dos candidatos, acusações de lado a lado, relação com o tráfico de drogas, calotes em pagamentos devidos no município, denúncias de compras de voto. A disputa em Camaçari hoje extrapola, e muito, o que se espera da boa política. Mais parece com o cenário de terra arrasada no primeiro turno de São Paulo.
Impacto de 2024 em 2026
De um lado, o candidato do prefeito Antônio Elinaldo, Flavio Matos. Do outro, o nome do governador Jerônimo Rodrigues, Luiz Caetano. É como se o resultado de 2024 fosse o espelho de 2026 e determinasse quem será o próximo governador da Bahia. Até porque, a briga pelo poder protagonizada por Flávio Matos e Luiz Caetano, esconde o desejo de ACM Neto e Jerônimo Rodrigues de vencerem o governo daqui a 2 anos. Mas todos nós sabemos que cada eleição é uma eleição diferente, que não se repete dois anos adiante.
Sem propostas e com ataques
Os atores da política parecem ter esquecido, no entanto, é de focar nas propostas para os problemas que atingem a maioria da população pobre que mora ou transita em Camaçari, seja na sede ou na orla do município. Na guerra de liminares na justiça, o que se percebe a cada momento é que vale tudo para descredibilizar o adversário e vencer. A qualquer custo. O que se fala na cidade, inclusive, é que pouco importam as propostas, mas quem vai gastar mais com a boca de urna no domingo. Sem paixão e escrúpulos, mas com muito dinheiro. É Muita Informação! Que vença o melhor para a cidade.
Novo governo de Bruno
A eleição mal terminou em Salvador e o que se comenta nos bastidores da política local é quem irá fazer parte do novo governo Bruno Reis, do União Brasil. Quem está na cadeira quer continuar e muitos que estão fora querem sentar. Apesar de Bruno evitar falar publicamente sobre o assunto, o que se comenta na Praça Municipal é que o prefeito deverá puxar cinco ou até seis vereadores para integrar seu novo governo. O movimento tem o objetivo de acomodar vereadores aliados que não conseguiram se reeleger.
Banco de apostas
É dado como certo o retorno do vereador Luiz Carlos para a Secretaria de Infraestrutura, cargo que ocupava até abril do ano passado. Reeleito com mais de 18 mil votos, Luiz Carlos deverá voltar para o Executivo para dar espaço para o primeiro suplente do Republicanos, o vereador Beca, apadrinhado pela primeira-dama, Rebeca Cardoso.
Especulações
No União Brasil, existe a possibilidade de um vereador ser alçado à condição de secretário para o primeiro suplente Orlando Palhinha assumir o mandato na Câmara. E, para isso, as especulações giram em torno de alguns nomes, entre eles, da vereadora reeleita Marcelle Moraes, que pode voltar para a pasta de Sustentabilidade.
Possibilidades
Outra possibilidade no UB é o vereador Claudio Tinoco ir para a pasta de Turismo, que pode ser desmembrada da Cultura. O entrave estaria sendo a ocupação dos espaços, como a Saltur, comandada nos últimos anos por Isaac Edington. Outro nome cogitado é o do vereador Duda Sanches, que pode ir para a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, a Sempre.
Dúvida no PDT
No PDT, o movimento indica que um nome pode ir para o Executivo para abrir espaço para o primeiro suplente Zilton Kruger, que é apadrinhado pelo deputado federal Léo Prates. No banco de apostas, a vereadora Roberta Caires pode ir para a pasta da Mulher, pois fala-se que o mais votado do partido, Omar Gordilho, não planeja voltar para a Limpurb nem assumir uma secretaria. Como alternativa, o próprio Zilton poderia voltar para a Codecon, cargo que ocupou até sair para disputar uma vaga na Câmara.
Aposta no DC
O nome ventilado no DC é o do vereador Ricardo Almeida, que teve 15.465 votos. Pelo que se fala, ele só aceitaria ir para o Executivo para comandar uma secretaria com envergadura. A avaliação na Praça Municipal é que Almeida dificilmente abriria mão do próprio mandato para assumir uma pasta sem orçamento e relevância.
Prioridades para Bruno
Nesta terça-feira (22) mesmo, durante inauguração de uma escola no Pelourinho, o prefeito Bruno Reis disse que ainda não havia pensado nas mudanças que deverá fazer no primeiro e segundo escalões e que está focando em outros assuntos relacionados ao fim da atual gestão. “Primeiro, a gente tem uma equipe muito boa, que praticamente foi ajustada 2 anos atrás e que está performando muito bem. Nós temos um conjunto de entregas ainda para serem realizadas esse ano. Também é um ano que a gente precisa ter um cuidado maior com as contas públicas, porque não podemos deixar restos a pagar sem os recursos em caixa”, disse ele.
Conclusão da gestão
Ainda segundo o prefeito, os últimos dias têm sido dedicados também à conclusão de projetos da gestão, além dos trâmites para outros programas e entregas. “No momento certo, aí sem prazos, sem datas, a gente vai começar a analisar eventualmente aquela ou outra mudança que a gente vem a fazer na gestão com o objetivo de melhorar ainda mais, de ter capacidade de entregar ainda mais na nossa cidade”, disse.
Bate-boca
O aumento da violência em Salvador e cidades da Região Metropolitana nos últimos dias fez os ânimos se alterarem entre políticos ligados ao Governo do Estado e da oposição na Bahia. Com a estadualização da campanha em Camaçari, o bate-boca envolveu o ex-prefeito ACM Neto, o prefeito Bruno Reis, o governador Jerônimo Rodrigues e o senador Jaques Wagner. Deputados que presidem partidos no Estado, como Paulo Azi, do União Brasil, e Lídice da Mata, do PSB, também saíram em defesa de seus grupos políticos.
Impacto da estadualização
O que se fala na oposição é que o desespero subiu no governo, pois “erraram” ao estadualizar a eleição em Camaçari. “O governador foi bater em Neto e a oposição reagiu, pois tem o dever de cobrar ações e ser porta-voz dos anseios da população. Agora, as pesquisas internas demonstram um deslocamento do eleitorado para o candidato Flávio”, disse, nesta última terça, um deputado do UB, ao afirmar que o crescimento dificilmente será revertido até domingo. “Por isso, o desespero da base do governo”, completou.
Contra-ataque
E coube ao prefeito Bruno Reis fazer a crítica mais severa à gestão do governador na Bahia. Nesta última terça, em Salvador, o prefeito disse que Jerônimo deveria admitir o problema da segurança pública no Estado: “A segurança degringolou de vez, já estava em situação insustentável, agora virou um caos”. Em relação à fala do governador, que acusou “políticos oportunistas” da oposição de estarem usando a segurança com cunho eleitoreiro e disseminando inverdades para difamar o seu governo, Bruno afirmou que Jerônimo deveria “parar de passear pela Bahia e começar a cuidar da segurança pública”. E emendou, despertando a ira dos governistas: “Então, governador, admita que existe o problema, pare de ficar passeando para inaugurar obras que não foram iniciadas no seu governo ou para fazer política e vá resolver o problema da segurança do Estado”.
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