Indefinição nos partidos atrasou composição da mesa-diretora na CMS, diz Carlos Muniz
Atual presidente da Câmara deve ser reeleito com ampla maioria, já que possui apoio de 40 dos 43 vereadores

A formação da nova mesa-diretora da Câmara Municipal de Salvador (CMS) foi marcada por indecisões nos partidos Republicanos e PSDB, conforme destacou o atual presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB). A eleição, que acontece na manhã desta quinta-feira (2), teve sua articulação dificultada devido às divergências nas indicações para cargos na mesa.
Atual presidente da Câmara deve ser reeleito com ampla maioria
O atual presidente da CMS deve ser reeleito com ampla maioria, já que Muniz possui apoio de 40 dos 43 vereadores. Aina em 2024, integrantes das bancadas do União Brasil, PP, PL, PDT, DC, PRD, PSDB, Podemos, PV, MDB, PT, PCdoB, PSB e Cidadania já havia manifestado votos pela sua permanência no cargo.
Impasses nas indicações do Republicanos e PSDB
Carlos Muniz revelou que um dos principais entraves foi gerado pelo Republicanos, que optou por indicar o vereador Kel Torres para a 4ª secretaria. O tucano declarou que havia defendido a participação da vereadora Ireuda Silva neste cargo, destacando a importância de ter mais uma mulher negra compondo a mesa-diretora.
Outro impasse ocorreu dentro do próprio PSDB. Uma disputa interna entre os vereadores Téo Senna e Cris Correia pela 3ª secretaria movimentou as articulações partidárias. O desfecho favoreceu Cris Correia, que terá a oportunidade de integrar a mesa-diretora ao lado de outros parlamentares de diferentes legendas.
“Foi uma indicação do Republicanos. Queríamos que Ireuda Silva fosse a 4ª secretária, mas o partido indicou o vereador Kel Torres. Para mim, seria muito importante que uma mulher negra participasse da mesa – na verdade, já temos uma, que é Cris Correia -, mas seria mais uma outra, Ireuda, que tem um trabalho excelente em defesa das mulheres, e para mim seria algo que iria contemplar o que ela faz por Salvador. Mas o partido indicou Kel Torres, e temos que respeitar”, afirmou Muniz ao Portal M!.
Composição final da chapa para mesa-diretora
Apesar das dificuldades, a composição da mesa-diretora da CMS foi definida e deve contar com representantes de diversos partidos. Confira os cargos e seus respectivos ocupantes:
- Presidente: Carlos Muniz (PSDB) e Hamilton Assis (PSOL)
- 1º Vice-presidente: Maurício Trindade (PP)
- 2º Vice-presidente: Duda Sanches (União Brasil)
- 3º Vice-presidente: Sidninho (PP)
- 1º Secretário: Claudio Tinoco (União Brasil)
- 2º Secretário: Ricardo Almeida (DC)
- 3ª Secretária: Cris Correia (PSDB)
- 4º Secretário: Kel Torres (Republicanos)
- Corregedor: Alexandre Aleluia (PL)
- Ouvidor: Hélio Ferreira (PCdoB)
- Ouvidor substituto: Anderson Ninho (PDT)
- 1º Vice-presidente suplente: Randerson Leal (Pode)
- 2º Vice-presidente suplente: Ireuda Silva (Republicanos)
- 1º Secretário suplente: Marcelo Guimarães Neto (União Brasil)
- 2º Secretário suplente: David Rios (MDB)
Análise política
A escolha dos nomes demonstra uma tentativa de contemplar diferentes grupos políticos dentro da CMS. Muniz enfatizou que, apesar das discordâncias, houve empenho para garantir a representatividade e funcionalidade da mesa.
Papel da diversidade na gestão
A insistência de Carlos Muniz em incluir Ireuda Silva na mesa-diretora reflete um esforço por maior diversidade na gestão da Câmara. Embora não tenha alcançado sucesso nesse ponto específico, a composição ainda conta com a presença de Cris Correia, outra mulher negra, que também ocupa um papel relevante na estrutura da mesa.
Conclusão
A eleição da nova mesa-diretora da CMS revela as complexidades do jogo político local, onde as negociações internas e as prioridades partidárias desafiam a busca por uma composição equilibrada e representativa. Apesar dos impasses, Carlos Muniz liderou um processo que buscou respeitar as dinâmicas internas dos partidos, consolidando um grupo diversificado para comandar os trabalhos legislativos pelos próximos anos.
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