A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou, nesta segunda-feira (22), a segunda morte por Febre Oropouche na Bahia. A paciente em questão era uma mulher, de 21 anos, residente de Camamu, cidade que fica a 196 km de Salvador. As informações são do G1 Bahia.
O caso ocorreu em maio deste ano, mas a divulgação só foi realizada nesta segunda-feira após os resultados dos exames que confirmaram a causa do óbito. Assim como foi feito no primeiro caso.
A Sesab declarou que a paciente foi internada com febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômito, diarreia, dores em membros inferiores, dor retroorbital, dores musculares, além de fraqueza, falta de energia e cansaço.
Os sintomas passaram de leves para sinais mais graves, como sangramentos nasal, gengival, e vaginal, hipotensão, queda brusca de hemoglobina e plaquetas até a morte.
Saiba mais sobre a Febre do Oropouche
A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
O arbovírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, na amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém – Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram registrados no país.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche. Ele é focado no alívio dos sintomas.
Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.
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