Na manhã desta quarta-feira (17), está sendo realizada a abertura do Módulo de Acolhimento dos Profissionais do Programa Mais Médicos, no auditório da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). No evento, foram recepcionados 1.466 médicos que atuam em 355 municípios baianos em prol da integração de assistência à saúde.

“O módulo de acolhimento é onde a gente apresenta os dados indicadores. Mostramos a esses médicos à realidade da saúde do estado, apresentando os indicadores, as condições da comunidade, e ele vem nesse processo de integração da assistência. É uma equipe que fica dedicada à saúde da família. É um grande movimento que a gente faz, orientado pelo Ministério da Saúde, de acolhimento dos Mais Médicos na Bahia […] é uma etapa importante, na qual eles passaram por um processo de avaliação e monitoramento no início do ano”, afirmou Roberta Santana, secretária da saúde do estado, em entrevista ao Portal M!.

Presentes no evento, os Mais Médicos das cidades de Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, além de virtualmente demais municípios, Roberta Santana destacou que atualmente, o perfil dos médicos no estado cerca de 95% são brasileiros. Destes, 50% são mulheres e 50% são pretos e pardos.

“Temos uma novidade no Ministério da Saúde lançado pelo Mais Médicos na última visita da ministra no estado, onde foi estabelecido cota de 20% para ético racial e 9% para deficientes. É uma inovação em mais de 246 vagas para a Bahia, e a gente fica feliz com essa ampliação do programa e podermos chegar em áreas de grande vulnerabilidade da saúde. Além dos 5% que são médicos intercambistas que vieram de fora, fizeram a prova, passaram e agora estão aderindo ao nosso Mais Médicos.”

“O edital é publicado pelo Ministério da Saúde e as vagas são abertas. Em seguida, os médicos passam por todo um processo seletivo, entregam a documentação e depois passam o processo de avaliação e monitoramento que aconteceu no início do ano. Já estão atuando nas unidades, isso foi feito de forma emergencial dada a carência de muitos médicos em áreas que a gente tinha difícil acesso de encontrar. Então, eles foram direto para as comunidades e a capa de avaliação, monitoramento e acolhimento estão acontecendo no percurso do trabalho”, explicou a secretária da Sesab.