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Conselho tutelar passa a integrar Complexo Municipal de Saúde do Areal, na Ribeira

Conselho tutelar passa a integrar Complexo Municipal de Saúde do Areal, na Ribeira
Segundo secretária, novo endereço na Cidade Baixa vai proporcionar melhor atendimento à comunidade de alta vulnerabilidade

O Conselho Tutelar da Cidade Baixa passará a integrar o Complexo Municipal de Saúde do Areal Dr. Carlos Pitangueira, inaugurado na manhã desta terça-feira (11), no bairro da Ribeira (Rua Arauá, 160), em Salvador. De acordo com a secretária municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude, Fernanda Lordelo, o novo endereço vai proporcionar melhor atendimento à comunidade de alta vulnerabilidade da região.

“Nós já tínhamos o compromisso de ajustar a localização do Conselho de Roma, que estava funcionando antes, com outro equipamento. Então, esse espaço aqui, nós já adentramos há algum tempo, mas precisávamos utilizar de outras formas. Foi quando veio a sugestão da Saúde de fazer um complexo, junto a esse espaço de multisserviços, atendendo aqui uma comunidade de alta vulnerabilidade”, disse ao Portal M!.

Segundo Lordelo, o serviço do Conselho é a porta de entrada para o combate à violência contra crianças e adolescentes e agora a “estrutura está mais adequada”, “com mais salas” e “uma maior dinâmica”. “A equipe é a mesma, atendente, assistente social e cinco conselheiros. Junto a todo o complexo vai dar suporte, inclusive, porque está vindo aqui um CAPs psiquiátrico. Muitas dessas crianças acolhidas já podem ter um direcionamento médico especializado no mesmo território, ou seja, essa união de serviço só vai beneficiar a comunidade”, pontuou.

Questionada sobre o número de atendimentos, a secretária afirmou que são altos, mas ressaltou que os dados são sigilosos, conforme toda rede de enfrentamento no país. “Mas a gente sabe que as demandas relacionadas à violência contra a criança e adolescente, de um modo geral, quando chega aos nossos sistemas de saúde, são grandes. Então, daí podemos mapear como os Conselhos têm recebido constantemente essas demandas. Ou seja, nossos números não são diferentes dos números do Brasil, que são altos”, explicou Lordelo, ressaltando que Salvador possui 24 conselhos tutelares.

“Sabemos da situação da violência na nossa cidade e da necessidade de atender que a cada 100 mil habitantes precisa de um conselho tutelar e, por isso, que hoje Salvador possui 24 conselhos tutelares. Alguns ainda com a identificação de sede, por conta da questão da contratação e locação de imóvel, porque o Poder Público tem regras específicas, mas sabemos que a nossa necessidade é ter a cada 100 mil habitantes um conselho e hoje Salvador atende a essa métrica de acordo com os últimos dados do IBGE”, completou a secretária ao Portal M!.

Lordelo também comentou sobre os principais tipos de violência que são mais praticadas na capital baiana e denunciadas nos conselhos tutelares. “Adolescentes que chegam perdidos e fugiram de casa, violação sexual infantojuvenil e de crianças. É importante que a gente observe que tem violações relacionadas à escola, ocorrências de absenteísmo, onde a família precisa ser notificada quando essas crianças não estão indo para escola. A questão das crianças atípicas, que há abandono por parte de familiares e exposição dessas crianças trancadas ou sozinhas, ou seja, todos os tipos de violação de direitos relacionados a crianças e adolescentes precisam ser reportados aos conselhos tutelares da cidade”.

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Equipe M!