A demanda por procedimentos estéticos de rejuvenescimento segue em alta, com destaque para os tratamentos que estimulam a produção de colágeno. Em entrevista ao Portal M!, a biomédica Ana Luísa Valadares, responsável técnica da Royal Face Ondina, há diferentes métodos disponíveis, que vão desde aplicações injetáveis até o uso de tecnologias como lasers e ultrassons.

“São vários tipos de bioestímulo de colágeno, tanto injetáveis como em máquinas, aparelhos, lasers, ultrassons, fios também. Eles trazem esse bioestímulo de colágeno”, explicou.

A especialista também destacou o uso frequente do Sculptra, um bioestimulador injetável que tem sido bastante solicitado pelas pacientes. O ideal, segundo a profissional, é iniciar os cuidados preventivos o quanto antes, ainda antes dos sinais visíveis de envelhecimento.

“Hoje a gente está fazendo muito questão de utilizar o Sculptra, ele é um bioestimulador injetável. E quando? Quanto antes possível. Porque a ideia não é que o foco no envelhecimento aconteça para que a gente busque cuidar, né? O ideal é que a gente trate antes”, indicou.

Conforme a responsável técnica, a partir dos 25 anos, a produção natural de colágeno no corpo começa a diminuir, tornando ainda mais importante a intervenção precoce.

“A ideia é a gente devolver esse colágeno, é aumentar esse banco de colágeno, estimular e somar tanto o aparelho, quanto esses bioestimuladores, para que a gente tenha um resultado melhor”, completa.

Uso no rosto, corpo e quais regiões evitar

Outro ponto destacado pela especialista, é de que o tratamento com colágeno não se limita ao rosto. De acordo com a biomédica Ana Luisa Valadares, ele pode ser aplicado em diversas regiões do corpo. “A gente faz no rosto, no corpo também. Sempre a gente prioriza fazer nesse vetor, para que a gente possa trazer esse rostinho sempre pra trás, sustentando esse rostinho pra trás”, observou.

Entre as áreas corporais recomendadas estão colo, pescoço, mãos, bumbum, pernas e abdômen, principalmente nas regiões mais flácidas. “A gente esquece muito das mãos, bumbum, as pernas também, barriga, abdômen, a parte flácida do abdômen também, a gente vai tratando”, explicou.

Por outro lado, há regiões em que o uso do Sculptra não é indicado. “Orbicular dos olhos, região de olheira não é recomendado, bigode chinês, lábios, são regiões que não é recomendado utilizar esse produto especificamente. Mas a gente tem outros que a gente pode usar e trazer esse bioestímulo sim”, pontuou.

Combinação de técnicas para resultados mais eficazes

No entanto, com o objetivo de alcançar resultados mais naturais e duradouros, a biomédica defendeu o uso combinado de tecnologias e produtos. “Tem muitos produtos que a gente utiliza associado ao Sculptra, mas a gente tem também os preenchedores, que não podem ficar para trás, para sustentar essa face”, afirmou.

Ela explica que, com o tempo, há uma tendência de perda de estrutura facial, o que pode dar um aspecto de tristeza ao rosto.

“A tendência é a gente ficar com a impressão de ‘triste’ mesmo, ficar todo ‘derretido’. Então o ideal é que a gente faça associações, de bioestimuladores injetáveis e equipamentos, lasers e maquinarias no geral, como também preenchimentos em regiões específicas, estratégicas, toxina botulínica full face, que vai dar sempre esse ‘glow’ de sustento para face”, observou.

Por fim, a especialista reforçou a importância de um atendimento individualizado para garantir os melhores resultados. “Cada pessoa é única, por isso que a gente tem que fazer uma avaliação prévia, para entender o que está acontecendo ali e entregar o melhor protocolo necessário para aquela pessoa especificamente”, concluiu.

Confira a entrevista na íntegra:

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