Neto diz que perdeu eleição pro "13 de Lula" e Éden rebate: "aceita"
Segundo ex-prefeito de Salvador, máquina do Governo do Estado também contribuiu para sua derrota para Jerônimo

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O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) afirmou, nesta última segunda-feira (20), que sua derrota na campanha para o governador Jerônimo Rodrigues (PT) no ano passado se deve ao "13 de Lula" e a "força da máquina e da estrutura do Estado". Em entrevista ao podcast BahiaCast, ele voltou a dizer que muitas pessoas "nem sabiam quem era Jerônimo".
"Duas coisas foram definitivas. A mais importante o 13 de Lula. As pessoas muitas votaram em Lula, não votaram em Jerônimo, nem sabiam quem era Jerônimo com todo respeito a ele. E a outra coisa definitiva foi a estrutura e essa máquina muito ponderosa do Governo do Estado que tava com muito dinheiro no ano passado e que foi usada fortemente, mobilizando os prefeitos, deputados e etc contra mim. Eu não tive essa estrutura, não tinha o dinheiro que eles tiveram, não tinha a influência no Judiciário que eles tinham, não tinha o controle de diversos setores da imprensa que eles tinham. E aí é a soma de tudo isso que se resume na força da máquina e da estrutura do Estado, do outro lado o 13", lamentou Neto, que também criticou a segurança pública no Estado durante os últimos 16 anos do governo petista: "o crime organizado tomou conta da Bahia".
A declaração foi rebatida pelo presidente estadual do PT-BA, Éden Valadares, que divulgou parte da entrevista de Neto em seu Instagram e aproveitou para alfinetar o presidente do Instituto Índigo. "Até hoje esse cara se explica. Aceita. Vida que segue. Daqui a quatro anos tem outra lapada!", bradou o dirigente petista.
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