Judiciário registra reajustes acima da média dos servidores desde 2015

Os dois últimos reajustes, ministros do STF e o Judiciário conseguiram aumentos maiores do que os concedidos aos funcionários da União

Por Redação
15/08/2022 às 10h32
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Foto: Divulgação
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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram nesta semana um orçamento de R$ 850 milhões para a Corte em 2023, além de uma proposta de reajuste de 18% no salário de todos os servidores e magistrados da Justiça.

Com isso, os vencimentos do integrantes da Corte podem ultrapassar R$ 46 mil. O Ministério Público da União (MPU) decidiu seguir o mesmo percentual de reajuste para procuradores e promotores.

A proposta, que precisa da aprovação do Congresso, ganha os holofotes em meio aos embates entre o funcionalismo público federal e o Ministério da Economia. A categoria, que há cinco anos está sem reajuste, pleiteia um aumento de 19,9%.

Nas últimas duas negociações salariais, o Judiciário obteve reajustes maiores do que os dos funcionários da União. Em 2013, o reajuste para os servidores federais foi de 15,8%. O índice foi pago de maneira parcelada. Em 2015, um novo aumento, de 10,8%, foi concedido de forma escalonada até 2018.

Já os valores liberados para o Judiciário foram de 5% em 2013, e de 16,3% em 2018 - ano do mais recente reajuste.

O aumento

Os ministros do STF aprovaram uma aumento para os próprios salários, que atualmente é de R$ 39.293,32, e poderá passar a ser de 46.365,74.

A medida propõe que o aumento seja parcelado em quatro vezes - abril de 2023, agosto de 2023, janeiro de 2024 e julho de 2024.

*Com informações do Metrópoles