Justiça adia julgamento do caso da tentativa de assassinato da fisioterapeuta que levou 68 facadas
Acusados vão a júri popular no dia 22 deste mês
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O julgamento do caso envolvendo a fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, que levou 68 facadas numa tentativa de feminicídio e teve que se fingir de morta para sobreviver, foi adiado para o próximo 22 de agosto. O adiamento ocorreu por causa de uma "licença para tratamento de saúde da juíza titular".
O ex-namorado de Isabela é acusado de ter mandado dois comparsas assassiná-la. A fisioterapeuta lamentou o adiamento. O crime ocorreu em fevereiro de 2019. "Quando eu soube que foi adiado, me deu um aperto no peito. Meu coração está desmantelado. Quero que a justiça seja feita", afirmou.
O advogado criminalista Levy Moscovits, que representa a fisioterapeuta, explicou que o júri popular é a última fase do processo no qual os réus serão submetidos ao julgamento. O adiamento é uma fatalidade. No proximo dia 22 de agosto, ele será realizado no Fórum Ruy Barbosa.