Gloria Perez teme ser assassinada por Paula Thomaz

No último episódio da série "Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez", a autora Gloria Perez, mãe da vítima, contou ter sido bastante questionada sobre ressocialização de presos.

Para Gloria Perez, quem se arrepende de verdade merece uma nova chance, no entanto, ela diz que esse não seria o caso dos assassinos de Daniella: Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, classificados pela autora como "psicopatas".

"As pessoas perguntam se sou contra a ressocialização de presos. Se eu acredito que as pessoas mudam. Claro que acredito! O primeiro passo para a mudança é o arrependimento. Isso eu já sei. Mas esses dois. Em psicopatas, eu nunca vi. Nos dois assassinos da minha filha, eu nunca vi. Trinta anos se passaram e eles continuam dando sinais de que são exatamente os mesmos", comentou Gloria Perez.

O episódio mostra ainda um depoimento de Barbara Ferrante, prima de Daniella Perez, que descreveu as atitudes de Paula Thomaz após ganhar liberdade. Ela contou que Paula tinha uma grande obsessão por Daniella.

"Ela saiu do presídio e o que ela foi fazer? Foi estudar Direito na mesma faculdade onde a Dani estudou e o irmão dela, Rodrigo, se formou. Depois, ela muda de faculdade e escolhe quem como professor? O promotor (Maurício Assayag) que a condenou. Ela escolheu a dedo", afirmou.

Em outro trecho da série, Gloria Perez disse ter sido "poupada por Deus" de um encontro com a assassina da filha, uma vez que as duas moram no mesmo bairro.

"Eu só queria nunca mais ter que pensar nessas pessoas. Espero que eles deixem porque até agora eles não têm deixado. O que ela (Paula Thomaz) quer? Isso me assusta. Eu não sei. Eu sei do que essa mulher é capaz. Ela matou a minha filha. Quem sabe se o punhal dela não está guardado para mim, não sei", completou.