Psicólogo Sergio Manzione explica gatilhos emocionais que Dia dos Namorados pode causar em solteiros

Convidado deste episódio do Podcast do M! diz que quem está sozinho deve perceber que não é preciso ter alguém para se sentir completo

Por Bruno Brito e Jones Araújo
12/06/2022 às 15h40
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Foto: Divulgação
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O Dia dos Namorados, comemorado neste domingo (12), pode gerar muita ansiedade nas pessoas que estão solteiras. O psicólogo Sergio Manzione, convidado deste episódio do Podcast do Portal M!, ressaltou a importância de se aprender a gostar da própria companhia. Segundo ele, para quem está solteiro, é fundamental perceber que não é preciso ter alguém para se sentir completo.

O especialista - que é palestrante e acumula 35 anos de experiência na área de Psicologia - explica que ser solitário não é o fim do mundo - e é, sim, uma situação que pode ser transitória.

"A questão está em não basear a sua felicidade no outro, você tem que ser feliz, independentemente de se existe outra pessoa ou não, porque você é responsável pela sua felicidade, e não o outro", pontua.

Segundo ele, atribuir a felicidade a outra pessoa é transferir uma responsabilidade muito grande. "Você entende que outra pessoa chega e vai suprir o seu vazio emocional e te fazer feliz. [Mas] a responsabilidade é sua, pela sua felicidade".

O psicólogo também procurou desmistificar a ideia de procurar a "outra metade da laranja". Ele explica que, o maior importante é que cada uma esteja inteiro por si só.

"Aquela história que eu preciso encontrar a outra metade da laranja. Se você encontrar a outra metade, você joga fora, porque você precisa estar inteiro, para encontrar outra pessoa inteira. Não adianta estar pela metade e encontrar outra metade, porque é algo que vai dar um resultado ruim", aponta.

Para tanto, Manzione explica que, para estar "inteiro" consigo mesmo, é necessário procurar o autoconhecimento, além de estabelecer uma relação consigo próprio de autoamor. "Se não está conseguindo, procure ajuda profissional. Você pode ir para frente. É melhor estar só do que mal acompanhado", enfatiza.

Embora ainda existam pessoas que apontam que preferem estar acompanhadas do que sozinhas, ele ressalta que é uma atitude equivocada. 

"Já ouvi gente que dizia ser melhor estar mal acompanhado, do que só. Isso é de uma bobagem terrível. É melhor estar só, se fortalecer, aumentar a autoestima, aumentar o autoamor, para que você esteja pronto ou pronta para receber uma outra pessoa, bacana, do bem, para ter uma relação saudável", ressalta.

 

Confira a íntegra do podcast: