Após estremecimento, Dória rasga elogios a ACM Neto e defende aliado para o governo baiano

Governador e pré-candidato à Presidência defende a terceira via nas eleições para vencer os extremismos

Por Laerte Santana
19/01/2022 às 10h26
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Foto: Divulgação
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A chamada terceira via no contexto das eleições 2022 é uma alternativa para vencer o antagonismo entre a esquerda e a direita. No Brasil, esse caminho é representado pelo governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, João Doria. Mas na Bahia, uma opção direta para um novo governo estadual tem o nome de ACM Neto (UB), como aposta o tucano da maior cidade do país.

"Entendo que a juventude, dinâmica e vivência de ACM Neto representa uma nova e positiva opção para o povo baiano. Ele deixou um belíssimo legado na Prefeitura de Salvador, com obras e conquistas sociais, além de deixar Bruno Reis, que era seu vice e agora é um prefeito brilhante também. ACM Neto se apresenta muitíssimo bem para ser o próximo governador da Bahia", afirmou João Doria, nesta quarta-feira (19).

Na declaração do governador de São Paulo, durante entrevista ao programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM (104,7 FM), o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, questionou o tucano sobre as prévias da candidatura ao Palácio do Planalto pelo PSDB.

Doria reforçou a unificação da terceira via até julho e disse estar dialogando com partidos e candidatos para montar a chapa majoritária.

"Pela terceira vez que participo de prévias e me torno vencedor. Venci em 2018 para o Governo de São Paulo e em 2016 para a prefeitura de São Paulo, sendo eleito na sequência. Sou pré-candidato à Presidência da República e tenho convicção de que podemos vencer os extremismos, de Bolsonaro com seu negacionismo, e da esquerda de Lula. Estou na faixa do entendimento para que possamos ter essa opção no Brasil que defendo com meu nome".

Com vista à formação de uma única frente da chamada terceira via, Doria afirma que o diálogo com partidos tem avançado. "Eu diria que só teremos uma definição entre maio e julho. Serão dias decisivos. Até lá avançamos nos diálogos de forma respeitosa, com apresentações de propostas".

Confira entrevista: