Bolsa acentua queda no encerramento dos negócios
Tombo de 7% é o pior desde maio de 2017, quando conversas com dono da JBS levantou suspeitas contra o então presidente Michel Temer
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Com tombo crescente durante todo o dia, a bolsa de valores paulista B3 fechou essa quarta-feira (26) com um tombo de 7%, voltando a 105.718. A informação é do G1.
Foi o pior resultado desde 18 de maio de 2017, quando o mercado repercutiu a divulgação das conversas do então presidente Michel Temer com o dono da JBS, Joesly Batista, que resultou em um pedido de processo contra Temer posteriormente arquivado na Câmara dos Deputados.
Desta vez, os investidores reagiram às notícias sobre o coronavírus, surto crescente na Europa - sobretudo na Itália, com 12 mortes registradas - e que nesta quarta teve seu primeiro caso registrado no Brasil. No acumulado do mês, a bolsa tem queda de de 7,07%. Em 2020, o recuo é de 8,58%.
Na sessão desta quarta, nenhuma ação fechou no positivo no Ibovespa. Entre as baixas, os destaques foram a Gol PN (-14,31%), a Azul PN (-13,30%) e a Gerdau Metalúrgica PN (-11,89%).
No exterior, as bolsas de valores viveram dias tensos na segunda e terça-feira desta semana - com a B3 fechada devido ao Carnaval. Os ADRs (recibos de ações de empresas brasileiras negociados em Nova York) de empresas como Petrobras e Vale acumularam queda de mais de 8% nas duas últimas sessões.
