Governos do PT "maltrataram" servidores públicos, dispara ACM Neto

Declaração foi dada em entrevista à rádio Jequié FM

Por Redação
14/01/2022 às 16h00
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Foto: Maax Hacck/Secom PMS
Foto: Maax Hacck/Secom PMS

O pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (DEM/UB), disse nesta sexta-feira (14) que os governos do PT na Bahia maltrataram os servidores públicos. A declaração foi dada em entrevista à rádio Jequié FM.

Neto lembrou que o ex-governador e atual senador Jaques Wagner (PT), em sua campanha em 2006, levou contracheque de policiais e professores para a televisão e sempre usou isso como bandeira e discurso político. "Chegaram no governo e maltrataram os servidores", disse.

O democrata, que ainda está em isolamento após ter testado positivo para Covid-19, voltou a destacar a necessidade de cumprimento das medidas preventivas, além de ressaltar o potencial econômico de Jequié e os índices negativos de educação e segurança pública no estado.

"Onde eu chego na Bahia ouço os servidores em geral, e em particular professores e policiais, estão muito machucados, desvalorizados, seja pela questão salarial, seja também pelas condições de trabalho. E não há governo forte, não há hipótese de um governo produtivo, eficiente, sem que o funcionalismo esteja motivado, vestindo a camisa, correndo atrás", afirmou.

ACM Neto ressaltou que, no diálogo com o funcionalismo público, não vai prometer o que não pode cumprir e falou também sobre o Planserv, frequentemente alvo de críticas dos servidores.

"Quem conhece sabe: não é porque nós vamos ter eleição esse ano que vamos prometer milagre, prometer coisas impossíveis. Mas eu tenho aberto um diálogo franco com os servidores públicos, primeiro para ter o conhecimento pleno dessa realidade e dos problemas acumulados ao longo desses quase 16 anos e, segundo, com a perspectiva de valorização das carreiras, de apoio ao funcionalismo", pontuou.

ACM Neto afirmou que é preciso repensar o modelo de gestão dos polos industriais do estado, chamando os empresários para o diálogo, inclusive na procura por novos negócios.

"É preciso criar um ambiente favorável para os investimentos. O poder público tem que entrar com aquilo que é de sua responsabilidade, infraestrutura, política fiscal, facilitar os procedimentos legais, regularização de alvará, de licença. O estado tem que entrar com tecnologia, com suporte. Do outro lado, você tem que ter o empresário também envolvido na gestão ao lado do poder público na busca de novos investimentos", disse.