Marcelo Queiroga afirma que vacinação infantil contra covid-19 vai ser monitorada

Primeiro lote de vacinas da Pfizer para crianças chegou nesta quinta ao Brasil

Por Redação
13/01/2022 às 17h40
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (13) que a campanha de imunização infantil contra covid-19 vai ser monitorada a fim de identificar possíveis reações adversas. No entanto, Queiroga ponderou que a vacina da Pfizer já foi aplicada em milhões de crianças em outros países e não há registro de problemas.

Um lote com 1,24 milhão de doses chegou nesta quinta-feira no Aeroporto de Viracopos, Em Campinas. O carregamento é o primeiro de três lotes que devem chegar ao Brasil até o fim do mês. Até o final de março, o governo federal espera receber 20 milhões de doses de vacinas pediátricas.

A aplicação do imunizante foi autorizada em dezembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo federal incluiu, na semana passada, o público dessa faixa etária na campanha de vacinação contra a covid-19.

Queiroga destacou que, apesar de recentes, essas vacinas têm sido aplicadas nos principais sistemas de saúde do mundo. "Essa aplicação começou no mês de novembro, sobretudo nos Estados Unidos. Mais de 8 milhões de doses foram aplicadas nos Estados Unidos, nas crianças de 5 a 11 anos, e não têm sido notificados eventos adversos maiores. Portanto, até o que sabemos, no momento, existe segurança atestada não só pela Anvisa, mas por outras agências regulatórias, para aplicação dessas vacinas", pontuou.

O ministro também destacou que a vacinação dos brasileiros contra a covid-19 deixa o país preparado para enfrentar a variante Ômicron do coronavírus e outras que possam surgir no futuro. "Países que estão fortemente vacinados, como o Brasil, tem mais possibilidades, de passar pela variante Ômicron e outras variantes que surjam desse vírus que tem uma grande capacidade de gerar mutações", afirmou.

"Aqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria são de indivíduos não vacinados", enfatizou. "Nós assistimos no Brasil, nos últimos seis meses, queda muito significativa de óbitos, fruto das políticas públicas e da campanha de vacinação", acrescentou.

*Com informações da Agência Brasil