Primeira cirurgia robótica colorretal pediátrica do país é realizada no Hospital Santa Izabel

O paciente deste procedimento inédito no Brasil tem 14 anos

Por Redação
01/12/2021 às 17h37
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Foto: Divulgação
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Referência em cirurgia robótica, o Hospital Santa Izabel alcançou mais um importante avanço. A equipe médica formada pelo proctologista Carlos Ramon Mendes e pelo cirurgião pediátrico José Bahia Sapucaia Filho realizou a primeira cirurgia robótica colorretal pediátrica. A conquista foi registrada na segunda-feira (29).

O beneficiado com este procedimento inédito em nível nacional foi um paciente de 14 anos com megacólon congênito, problema que altera a camada muscular do intestino, dificultando e impedindo a eliminação de fezes e gases. Ele passou por avaliação pós-operatória e, em plena recuperação, deve receber alta nas próximas horas.

A intervenção cirúrgica minimamente invasiva para reconstrução do trato intestinal durou cerca de 2 horas e foi realizada com a participação conjunta dos médicos Joana Passos e André Araújo e com o apoio da equipe multiprofissional do hospital, onde as realizações têm alcançado precisão e excelente desempenho, favorecendo a recuperação dos pacientes.

"Ao estimularmos um ambiente de inovação tecnológica, ensino e pesquisa, apoiado pela assistência médica segura e de qualidade, contribuímos para sustentar o principal diferencial de nossa instituição: o capital humano", diz José Antônio Rodrigues Alves, provedor da Santa Casa de Misericórdia da Bahia.

Os resultados alcançados são destacados também pelo médico Luís Martinho, coordenador do Programa de Robótica do Santa Izabel. "As operações com o equipamento impactaram também numa busca maior por capacitação e produção científica, com a apresentação de trabalhos em congressos, revistas especializadas e iniciativas voltadas para a atualização profissional", afirmou.

O Santa Izabel foi o primeiro hospital baiano a realizar cirurgia com o uso de robô, um equipamento bastante utilizado hoje em procedimentos cirúrgicos de alta performance e precisão nos grandes centros mundiais. O robô da Vinci acessa áreas que as mãos humanas têm mais dificuldade. Além disso, a habilidade do profissional no uso do equipamento pode levar a um procedimento menos invasivo e a uma recuperação positiva para o paciente.