Brasil vai fechar fronteiras aéreas para seis países da África, afirma ministro

Anúncio foi feito nas redes sociais do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira

Por Redação
26/11/2021 às 20h40
  • Compartilhe
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, postou em suas redes sociais, na noite desta sexta-feira (26), que o Brasil vaio fechar as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus demoninada Ômicron. De acordo com o ministro, a medida entrará em vigor a partir de segunda-feira (29). 

"O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã [neste sábado, 27] e deverá vigorar a partir de segunda-feira", disse o ministro nas redes sociais.

Nogueira explicou que a decisão foi tomada em conjunto e será assinada pela Casa Civil, e ministérios da Infraestrutura, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública. Segundo ele, a restrição atingirá os passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

A linhagem B.1.1.529 do novo coronavírus foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variante de preocupação.

Identificada em múltiplos países, segundo a OMS, a cepa Ômicron tem preocupado cientistas por ter muitas mutações que podem conferir vantagens ao vírus. A variante foi encontrada na África do Sul, em Botsuana, em Hong Kong e na Bélgica.

A B.1.1.529, agora chamada de variante ômicron, preocupa, pois tem 50 mutações - algo nunca visto antes -, sendo mais de 30 na proteína S (spike) - a "chave" que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19.

Também nesta sexta, o Canadá proibiu a entrada de viajantes oriundos do sul da África: "Devemos agir rapidamente para proteger os canadenses", explicou o ministro da Saúde, Jean Yves Duclos, em entrevista coletiva.

 

* Com informações da CNN Brasil e Portal G1.