"Há uma cultura de ódio que está acabando com o Brasil", diz Rodrigo Pacheco
Presidente do Senado citou uso indiscriminado e indevido de meios digitais para ataques
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O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (24) que a democracia no Brasil precisa ser defendida e que existe uma cultura de ódio fomentada por ataques virtuais, enquanto problemas reais estão sendo deixados de lado.
Ao citar o "uso indiscriminado e indevido de meios digitais para atacar o outro", ele disse que há uma "uma cultura de ódio que está acabando com o Brasil e precisamos conter". Para o senador, "isso não é fazer política".
Pacheco também criticou, de maneira indireta, as manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dizendo que agir contra a institucionalidade não reflete "amor ao Brasil".
Corrida presidencial
Em tom duro, disse que "as eleições acontecerão" no ano que vem, "embora alguns tenham sugerido que não houvesse, o que foi imediatamente repudiado pelo PSD, por mim e por todos do nosso partido". A declaração de Pacheco foi uma crítica indireta ao presidente da República.
O senador garantiu ainda que não é candidato à Presidência da República neste momento e se colocou como "soldado" para fazer do PSD um "grande partido nacional". A preocupação maior, segundo o senador, "é ser presidente do Congresso Nacional".
"O Brasil não precisa neste momento de candidato à Presidência, como vários que se apresentaram", afirmou.
"Neste momento, o Brasil precisa de homens e mulheres cientes das suas responsabilidades para enfrentar problemas reais, como precatórios, Bolsa Família, responsabilidade fiscal e geração de empregos", concluiu.
* Com informações da CNN Brasil.