"Para derrubar inimigo maior", diz vereadora do PSOL sobre união da esquerda em 2022

Pela primeira vez desde sua fundação, o partido não terá candidatura própria à Presidência da República

Por Leo Moreira
27/09/2021 às 17h32
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Foto: Divulgação
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Pela primeira vez desde sua fundação, em 2004, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) não deve lançar uma candidatura própria para a presidência da República. Em conversa com o Portal M!, a vereadora Laina Crisóstomo falou sobre a unidade da esquerda que deve lançar um único candidato nas eleições de 2022.

Nascido de um racha do Partido dos Trabalhadores, em 2003, o PSOL deve se unir ao PT com o objetivo de derrotar o atual presidente do Brasil. "Nesse primeiro momento a gente decidiu não ter candidatura própria, porque a gente entende ter um inimigo maior a todas as esquerdas: Bolsonaro".

 "Para derrubar Bolsonaro a gente precisa se unir, mas também pensar o processo de crítica e autocrítica para construir um governo que consiga sobreviver", afirmou Laina.

Neste momento, toda a esquerda caminha para apoiar o ex-presidente Lula.  No entanto, a vereadora fez questão de salientar a necessidade de avaliar os erros e fazer uma autocrítica.

"A gente está no processo de diálogo sobre o projeto político, sobre o que a gente pensa para essa perspectiva de estrutura de governo", pontuou a vereadora do PSOL.

A vereadora falou sobre a dificuldade do Partido dos Trabalhadores em reconhecer suas próprias falhas. "Eu fui do PT e saí justamente na chacina do Cabula, que foi no governo Rui Costa.", lembrou.