CPI: Lobista se recusa a falar sobre atuação de ex-mulher de Bolsonaro em nomeações no governo
Marconny Faria negou ainda ter qualquer negócio com membro da família Bolsonaro
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Apontado pelas investigações da CPI da Covid como um lobista da Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde, Marconny Faria recorreu ao direito de ficar em silêncio, nesta quarta-feira (15), quando foi questionado em depoimento sobre a atuação de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, em indicações para cargos no governo.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, afirmou que a comissão já tem mensagens que mostram que Marconny encaminhava currículos para Ana Cristina, que em seguida levava as indicações a diante.
"A senhora Ana Cristina Bolsonaro, que acredito que tem que ser trazida à CPI, encaminha currículos de pessoas indicadas pelo senhor Marconny para ocupar cargos no governo federal", disse o senador. As informações são do site O Antagonista.
Marconny Faria também foi questionado sobre sua relação com a família Bolsonaro. Segundo o lobista, há dois anos ele mantém amizade com Renan Bolsonaro, mas negou ter qualquer negócio ou conhecer qualquer outro membro da família Bolsonaro.