Geriatra destaca importância das artes na melhoria da qualidade de vida dos idosos

Para Ana Cláudia de Castro Lima, as terapias precisam ser mais integradas, de modo abranger mente e corpo especialmente para esta faixa etária

Por Yuri Abreu
11/09/2021 às 08h31
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Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

A chegada a "melhor idade" traz diversos desafios para homens e mulheres que estão se tornando "sexagenários". Entre eles, estão as limitações do corpo e da mente. Além disso, superar um triste comportamento da cultura ocidental o qual costumar abandonar o público dessa faixa etária por considerá-la obsoleta e que traz atraso.

Atuante na área da geriatria há mais de 20 anos, a médica Ana Cláudia de Castro Lima, traz, em sua dissertação de mestrado "Artes criativas e saúde mental", assunto o qual está seguindo para o doutorado, como o uso, por exemplo, da dança e da música nas terapias pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos idosos.

Além de abordar o assunto em nível acadêmico, assim como na prática, ao podcast do Portal M!, a especialista pontuou também que é preciso quebrar alguns mitos a respeito do envelhecimento da população, principalmente entre àqueles que venham a desenvolver depressão, considerado um dos males do século XXI.

"Nessa faixa etária da população, a depressão é mais frequente. Quanto aos mitos, a primeira coisa a se observar é que devemos ter em mente que a depressão não é algo que se possa esperar da velhice. A segunda coisa é que idoso não é sinônimo de demência. A terceira coisa é que a apresentação das doenças no idoso nem sempre é típica", afirma Ana Cláudia de Castro Lima.

Confira o podcast com a geriatra, Ana Cláudia de Castro Lima, clicando no player abaixo: