"Eu quero que minha música toque não porque sou um LGBTQI+, mas porque eu faço música", diz Mateus Carrilho
O cantor é a personalidade entevistada no podcast do Portal M!
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Mateus Carrilho descobriu seu lado artístico ainda na infância. Hoje, com mais de 800 mil seguidores no Instagram, o cantor desfruta da sua carreira solo e fala nesse podcast do Portal M!, sobre representatividade artística da bandeira LGBTQI+, novas parcerias, moda e autenticidade.
Após uma série de singles como "Privê", "Amor Sem Lei", Inimigo do Fim", o artista celebrou em junho a chegada de seu primeiro álbum de estúdio, três anos depois do fim da Banda Uo.
Mateus fala do desejo de que o mercado da música seja mais democrático para todos e analisa que a representação dos artistas LGBTQI+ melhorou, "mas ainda falta muita coisa". Ele diz que a representatividade tem que ser reafirmada para escrever a história, mas além de tudo, isso precisa parar de ser uma questão no trabalho.
"Eu quero que minha música toque não porque sou um LGBTQI+, mas porque eu faço música. Antes de ser um homem gay eu sou cantor, quero que minha música toque no rádio como a de qualquer pessoa. Quero estar onde os artistas estão porque também sou um artista. Nosso trabalho tá aí como de qualquer outra pessoa", diz.
Para ele, a representatividade dos artistas LGBTQI+ é importante, mas ressalta que esses espaços ainda são estreitos, mesmo com tanta desconstrução e entendimento das pessoas.
"Se você for no top 50 do Spotify, você vê 10 cantores sertanejos. Quantos LGBTQI+ você vê? Nós estamos avançando e é muito importante que a gente tenha essa representatividade porque só assim nós vamos construir novos espaços, lugares e olhares para a próxima geração", afirma.
Nesse podcast, Mateus também conta como foi o momento de pandemia, fala do contato com os ex-integrantes da antiga Banda Uó. Comenta sobre artistas baianos, moda e como usou as redes sociais para faturamento.
Escute na íntegra abaixo: