Ordenamento no uso do solo é um dos principais desafios de infraestrutura em Luís Eduardo Magalhães
Titular da Seinfra, Franklin Willer também estabelece foco em obras de urbanização para fomentar a infraestrutura de LEM
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Polo do agronegócio baiano, o município de Luís Eduardo Magalhães enfrenta gargalos quanto ao uso e o ordenamento do solo, além de problemas de urbanização.
Ao passo que, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os produtores de LEM exportaram três milhões de toneladas de commodities no ano passado, o município apresenta problemas relacionados à proximidade das habitações do centro econômico local.
Segundo o secretário municipal da Infraestrutura, Franklin Willer, o registro de moradias distantes do centro se deve à falta de ordenamento do uso do solo. "A cidade é muito espalhada. Durante muito tempo, as loteadoras mandaram na cidade", explicou o secretário.
Franklin completa o raciocínio correlacionando o poderio das "loteadoras" com o fato de, na opinião dele, LEM comportar bairros distantes do centro. Diante disso, opinou o secretário, a prefeitura terá o desafio de levar a "infraestrutura até lá".
"Uma das medidas para reordenar o uso do solo foi suspender a criação de novos loteamentos e revisar os termos de ajustamento de conduta (TACs), para regularizar essa situação", comentou.
Além das medidas focadas na infraestrutura para bairros distantes do centro e dos esforços na prevenção de construções desordenadas na periferia, o secretário de LEM elenca obras da prefeitura para urbanizar o município.
"Recuperamos mais de 100 mil metros quadrados na área central do município. Também recuperamos o asfalto de uma das principais avenidas de Luís Eduardo Magalhães, a Avenida JK, com a implantação de conjuntos semafóricos e luz de LED", delimitou.
Ele complementou a lista de prioridades da prefeitura, citando a pavimentação da Avenida LEM, da Léia Cordeiro e da Mimoso. "Todas ainda estão em andamento, porque estamos finalizando a sinalização, tanto vertical, quanto horizontal", pontuou.