Ildázio Tavares diz que Prefeitura se precipitou ao anunciar evento-teste em Salvador

Com o avanço da imunização em grandes países, já há tentativas de realização de eventos em massa. Contudo, a quantidade de infectados com a Covid-19 ainda é alarmante. Um exemplo claro é o de Holanda. Lá, cerca de mil pessoas foram infectadas pelo coronavírus em um festival de música na cidade de Utrecht, no início do mês. 

Essa realidade traz a discussão para o Brasil, e mais precisamente Salvador, uma vez que o prefeito Bruno Reis (DEM) anunciou, nesta quarta-feira (21), que um evento-teste na cidade para 500 pessoas pode acontecer em agosto.

"Não sou contra evento-teste. Só acho que ele foi largado na hora errada. Foi uma pressão, o prefeito soltou e não tinha substância para isso. O evento precisa ser muito bem testado", afirma o radialista, administrador de empresas e produtor cultural, Ildázio Tavares Junior em entreevista ao podcast do Portal M!.
 
Para Ildázio, é preciso ter compreensão de que o setor só volta quando todos estiverem vacinados. "As pessoas precisam aceitar isso. Não é momento de fazer evento-teste. As pessoas não entenderam que morrem 50 mil, 100 mil pessoas por dia", diz.

O produtor cultural ressalta que o Brasil não pode ser comparado neste momento com nenhum país de primeiro mundo. Como justificativa ele destaca a má gestão do governo federal, as dificuldades encontradas para a vacinação de todos os brasileiros e os escândalos políticos que estão sendo revelados na CPI da Covid-19. 

"Me recuso a fazer qualquer tipo de comparação com qualquer país do primeiro mundo em termo de Covid, não dá.  Olha o presidente que temos. Ele é o culpado disso. A única maneira de salvar todo mundo é com vacina", pontua Ildázio.

Nesse podcast, o produtor cultural também fala sobre política, economia e as apostas para novos formatos de festas para o Réveillon.

Fique por dentro de tudo no podcast na íntegra abaixo: