Prefeita de Lauro de Freitas diz que licitações para obras do município darão preferência por contratar MEIs
Lauro de Freitas tem mais de 16 mil microempreendedores individuais; Moema Gramacho também anunciou políticas de fomento ao comércio local
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Diante da crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19, a cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), focará na contratação de microempreendedores individuais (MEIs) para a realização de obras do município. Segundo a prefeita Moema Gramacho (PT), a iniciativa terá o objetivo de fomentar o emprego e renda na cidade.
"Estamos lançando o programa denominado Amei'para microempreendedores individuais. Com o Amei, vamos fazer pequenas obras como construção de ciclovias, reformas de calçadas, para credenciar os MEIs da cidade", afirmou a prefeita citando ofícios como mestre de obras e pedreiro como potenciais serviços para compor o projeto.
Com o lançamento deste programa para fomento da economia local, contou Moema, a prefeitura vai deixar de fazer licitações para contratar empresas de grande porte. "Em vez disso, nossas licitações vão focar na contratação dos MEIs", justificou.
Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Lauro de Freitas tem cerca de 200 mil habitantes. Deste total, de acordo com dados do Sebrae, mais de 16 mil pessoas têm cadastro de pessoa jurídica (CNPJ) como MEIs.
Fomento ao comércio local
Além da implantação do programa de contratação de serviços dos MEIs, a prefeita de Lauro de Freitas também listou projetos de fomento ao comércio local nas metas da recuperação econômica da cidade.
Segundo Moema, os servidores públicos municipais terão, em breve, direito a um cartão de crédito condicionado a apenas comprar produtos e serviços de estabelecimentos situados em Lauro de Freitas. "Ainda estamos preparando o projeto. A ideia do cartão é comprar em lauro de Freitas para incentivar o comércio da cidade".
Outra política direcionada ao comerciante e ao consumidor laurofreitense, a prefeita também citou o aplicativo de delivery intitulado "Cidade Solidária". Lançado um ano atrás, Moema Gramacho argumentou que a plataforma - gratuita para comerciantes e clientes - tem ajudado na recuperação do comércio local.
