Em visita ao sudoeste baiano, Neto afirma que Bahia deve ocupar protagonismo no Nordeste

Presidente do DEM continua cumprindo agenda pelas diversas regiões do estado, visando 2022

Por Yuri Abreu
11/06/2021 às 16h13
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Foto: Max Haack
Foto: Max Haack

O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, afirmou que a Bahia não pode se contentar com nada menos do que ser líder de toda a região Nordeste.

A declaração foi dada, nesta sexta-feira (11), em uma visita às cidades de Guanambi e Caetité, na região sudoeste do estado, que fazem parte do movimento "Pela Bahia", com vistas ao Palácio de Ondina, em 2022. Entre os locais por onde passou, Neto foi à Bamin.

Ele foi recebido pelo ex-governador da Bahia e prefeito de Guanambi, Nilo Coelho (DEM), e pelo deputado federal Arthur Maia (DEM). Na oportunidade, ele falou que o estado é ainda "muito desigual do ponto de vista social". 

O presidente do DEM ponderou que o estado tem muitos problemas no campo da pobreza e, para ele, a superação de tudo isso passa por um plano, uma estratégia de desenvolvimento econômico. 

"A Bahia não pode se contentar com nada menos do que ser líder de toda a região Nordeste. Mas isso não acontece por acaso, isso não vai acontecer se não houver planejamento e, acima de tudo, uma estratégia bem montada", pontuou. 

Como desafios para a região, ele citou questões relacionadas à infraestrutura e a melhores condições hídricas para que a produção possa ser ampliada. 

Ainda pontuou como importante a recente concessão do trecho entre Caetité e Ilhéus da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e o projeto Iuiu, iniciativa de irrigação do Vale do Iuiú. 

"É preciso ter um plano de desenvolvimento econômico voltado para cada região, compreendendo exatamente o diferencial que cada uma tem para oferecer. Aqui por exemplo nós temos hoje alguns desafios que, na minha opinião, passam também pelo poder local, pelo poder federal, mas muito pela presença e pela atuação do poder estadual. Desafios de infraestrutura, desafios que permitam melhores condições hídricas para expansão da produção. Nós vamos por exemplo discutir a questão do Projeto Iuiu, que é uma coisa que precisa começar a sair do papel", afirmou.

FIOL

Sobre a FIOL, o dirigente afirmou que é preciso esforço político por parte do estado para "definitivamente acontecer". 

"É preciso que ela seja toda feita essa integração ferroviária do Oeste com o Leste, incluindo é claro o projeto do Porto Sul em Ilhéus. Isso vai permitir uma dinamização da mineração em toda a região. A gente sabe que a produção da Bamin pode aumentar mais de 20 vezes do que é feito hoje. Isso tudo significará movimentação econômica, geração de emprego e distribuição de renda", frisou.