Presidente da Fecomércio-BA defende simplificação na carga tributária das empresas

Carlos de Souza Andrade participou de audiência na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara, na última quarta

Por Redação
11/06/2021 às 11h36
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Foto: Reprodução/Fecomércio
Foto: Reprodução/Fecomércio

O presidente da Fecomércio-BA, Carlos de Souza Andrade, defendeu a aprovação de reformas estruturais para simplificar a carga tributária e os impostos no país. Durante participação da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara, na última quarta (9), ele debateu sobre a recuperação econômica na pandemia. 

"O País precisa de reformas mais simplificadas para reduzir o Custo-Brasil e uma Reforma Tributária que seja ampla, justa e que não aumente a carga de impostos", defendeu. 

No debate, que contou com a participação de autoridades, associações, e pesquisadores, Carlos de Souza salientou, também, a necessidade em facilitar o acesso ao crédito, além da reedição de Refis federal e estadual e reformas tributária e administrativa.

 "Especialmente o pequeno e o microempresário, necessita de crédito facilitado. O Pronampe ajudou bastante, mas chegam ainda poucos recursos e com uma burocracia muito grande. Os bancos públicos precisam se reinventar nesse momento para auxiliar as empresas", pregou.

Outra reivindicação da Fecomécio foi a aprovação do PLP 5/2021, que irá proporcionar a manutenção de tratamentos tributários diferenciados para o comércio e o turismo, atividades econômicas mais afetadas pela pandemia.

"Esse debate é necessário porque o mundo está em transformação, com um novo modelo de estado em construção. No Brasil, estamos enfrentando hoje debates sobre privatização de empresas públicas estratégicas, na contramão do mundo. Temos a possibilidade de um apagão por causa da crise hídrica, que afeta as regiões sudeste e centro-oeste do País, tudo isso durante a pandemia, o que é muito preocupante", pontuou o deputado federal Zé Neto (PT-BA), que presidiu a audiência.

Entre as autoridades governamentais, dirigentes de associações representativas e pesquisadores acadêmicos presentes, estiveram, ainda, Renato Fonseca, superintendente de Economia da CNI - Confederação Nacional da Indústria, Esther Dweck, professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre outros.