"Se for necessário mais uma semana de restrição, nós vamos fazer", afirmou Bruno Reis

Prefeito de Salvador alertou que as restritivas começam as surtir efeito após 15 dias de intervenção

Por Flávio Gomes e Osvaldo Lyra
01/03/2021 às 11h38
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Foto: Betto Jr / Secom
Foto: Betto Jr / Secom

O prefeito de Salvador Bruno Reis (DEM) disse ao Portal M!, nesta segunda-feira (1º), que não medirá esforços para manter as medidas de restrição por mais uma semana.

"Se for necessário mais uma semana de restrição, nós vamos fazer. Não tenho hesitado de levar proteções às famílias. Já temos mais vagas de UTI's desde o inicio da pandemia. Vejam os esforços que estamos fazendo para evitar mortes e evitar o colapso", ressaltou.

"Não tem quem não sofra em ver as pessoas perdendo a vida. Antes eram pessoas com comorbidades, com sedentarismo e idosos acima de 60 anos. Hoje já vemos jovens em plena forma física. Triste ver uma criança de 16 anos perder a vida", completou.

Bruno Reis também falou sobre a reação do governado da Bahia, Rui Costa (PT), quando se emocionou ao falar do sofrimento das pessoas, em entrevista na Rede Bahia.

"Sem sombra de dúvidas é essa realidade. Eu trabalhei muito e pedi muito a Deus para assumir a prefeitura com outro cenário. Quando recebi a vacina achava que seria a solução definitiva, para voltar a rotina da cidade, cidade alegre, da música... Infelizmente, as vacinas não se confirmaram a expectativa que esperávamos", ressaltou.

O chefe do Executivo alertou ainda, o fato dos jovens terem "perdido o medo" da Covid-19.

"Muitas pessoas perderam a paciência com a Covid-19 e outras perderam o medo e não respeitam mais as restrições. Infelizmente estamos próximos de pessoas perderem a vida por falta de atendimento médico e esta é a nossa maior luta, justamente na hora que a vacina está chegando", lamentou.

Bruno  também disse que espera que estas medidas restritivas surtam efeito e que os números possam começar a ceder a partir da sexta feira.

"Vou avaliar no decorrer do dia se os números nas UPAs diminuem, para podermos voltar a funcionar o comércio ou manter as decisões", finalizou.