Estudo indica que idosos fazem mais compras pela internet na pandemia
Entre as pessoas pesquisadas, 40% aumentaram ou mantiveram hábitos de consumo online ao longo de 2020
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Ninguém duvida de que a pandemia de Covid-19 mudou a vida de bilhões de pessoas ao redor do mundo. Em 2020, novos comportamentos foram incorporados ao cotidiano da maioria, e a chamada melhor idade - grupo de risco para a doença - não fugiu à regra. A palavra de ordem foi adaptação.
Uma pesquisa feita pelo Kantar Ibope mapeou o comportamento dos chamados "masters conectados", pessoas acima de 55 anos que utilizam a internet regularmente. Os resultados mostraram que, entre eles, 40% aumentaram ou mantiveram seus hábitos de compras virtuais durante o ano.
Embora nem todos tenham comprado online, nos últimos três meses, cerca de 85% foram à internet para pesquisar um produto ou serviço de interesse. Destes, 75% efetivaram a compra lá mesmo.
O estudo também revelou as categorias em que essas pessoas mais gastaram: de forma geral, produtos e serviços para o lar estiveram na maioria dos carrinhos virtuais.
Cerca de 80% dos avaliados compraram algum produto de limpeza doméstica pela web no ano passado. Além disso, 75% fizeram compras de supermercado virtualmente, enquanto 74% preferiram comprar remédios online.
A análise também destaca o comportamento deles em relação aos gastos com telefonia. Com renda média de R$ 2,6 mil, mais da metade de todos os avaliados tem algum contrato de telefone e internet ativo.
Streaming e redes sociais
Durante o isolamento social, a saída de muita gente para escantear o tédio foi recorrer aos serviços digitais. Nesse contexto, metade dos pesquisados acredita que a crise sanitária fez com que a internet se tornasse mais importante.
Desde março, a maioria dos masters aumentou a navegação. O destaque é do Facebook, plataforma na qual quase todos os idosos têm um perfil e passaram, em média, 42 horas online por mês.
Os serviços de streaming também não ficaram atrás. A porcentagem de idosos que consumiu este serviço ficou em 92% para os serviços gratuitos, como o YouTube, e 89% para os pagos, como a Netflix.
* Com informações da CNN Brasil.