Enem: Candidatos dizem ter sido barrados por superlotação de salas

Dezenas de alunos que fariam o Enem na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram orientados a voltar para casa

Por Jones Araújo
17/01/2021 às 19h58
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Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

A primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorreu neste domingo (17). Mesmo diante o cenário de pandemia a prova foi realizada e há relatos que estudantes foram barrados na entrada de locais da avaliação superlotação de salas e foram mandados para casa.

Estudantes de Florianópolis e Porto Alegre alegaram a justificativa de superlotação dada por aplicadores. Isso ocorre após questionamentos na Justiça sobre a capacidade do governo federal garantir o distanciamento de alunos durante o teste. De acordo com Estadão, os planos incluíam salas com até 80% de ocupação, acima dos 50% previstos pelo Ministério da Educação (MEC).

Dezenas de alunos que fariam o Enem na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram orientados a voltar para casa. Houve formação de filas e funcionários da Cesgranrio, fundação que organiza a aplicação do exame, fizeram uma lista com os nomes de quem não pôde entrar nas salas com a promessa de que poderiam realizar o teste em fevereiro. 

O problema se repetiu no prédio da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, um dos locais de Porto Alegre que mais recebem estudantes para prestar o exame. Ainda conforme o Estadão, a estudante Helena Meira, 19 anos, chegou na sala onde deveria fazer a prova às 12h40, 20 minutos antes dos portões se fecharem. Entretanto, não pôde realizar o exame porque foi informada por um dos fiscais que o limite de pessoas da sala tinha sido extrapolado.

"Me disseram que eu teria de ligar para o 0800 e informar que não pude fazer a prova, e então remarcar para fevereiro." Para Helena, a fiscal garantiu que ela não receberia falta, e não seria impedida de prestar o Enem em outra data. "Fui pega de surpresa, pois cheguei com antecedência e mesmo assim não pude fazer a prova", relata a jovem, ao jornal.

*Com informações do Estadão