"Hoje estou livre e apto para disputar qualquer mandato em 2022 e é natural que eu me prepare", afirma ACM Neto

Ex-prefeito de Salvador iniciou caravana no interior preparando terreno para as eleições ao Governo do Estado

Por Flávio Gomes
13/01/2021 às 19h30
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Foto: Valter Pontes/Secom
Foto: Valter Pontes/Secom

O ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, em visita ao município de Teixeira de Freitas, nesta quarta-feira (13), falou sobre suas pretensões de se candidatar ao Governo do Estado em 2022.

Segundo Neto, é preciso dar tempo ao tempo: "2022 só vai acontecer em 2022 e a gente tem que esperar o tempo passar".

"Existem dois principais grupos políticos que vêm polarizando a política da Bahia nos últimos anos. Se você me perguntar: o desenho de 2022 será esse? Não tenho como te responder agora. A hora agora ainda não é de falar em projeção para eleição. Agora é hora dos prefeitos assumirem seus mandatos, fazerem seus trabalho e cuidarem das pessoas", pontuou.

Ainda assim, Neto externou seu desejo de disputar as eleições para o governo, explicando que, diferente de 2018, agora está livre e apto.

"Eu não escondo de ninguém o meu desejo de, caso seja natural, assumir essa disputa no próximo ano. As condições de 2022 serão bem diferentes de 2018, quando era prefeito. Foi a decisão mais acertada que podia ter tomado, em ter encerrado o meu ciclo na prefeitura da capital e agora me preparar para começar outro ciclo", explicou.

"Desejo que em 2022, naturalmente se consolide uma candidatura ao Governo do Estado. É o meu desejo e a minha vontade. Mas essa candidatura só poderá ser oficializada no tempo certo, na hora certa. Tenha certeza que para isso se concretizar, os impedimentos de 2018 não existem mais. Hoje estou livre e apto para disputar qualquer mandato em 2022 e é natural que eu me prepare", afirmou.

O presidente do Democratas ressaltou também que "ainda não é o tempo de lançar uma pré-candidatura a governador".

"O foco não é campanha para presidente, nem para governador nem para deputado. Nós, políticos, temos que compreender o tempo das pessoas. É natural que nas rodas políticas, as conversas aconteçam. É natural e legítimo que a imprensa provoque o debate. Mas cada coisa tem seu tempo", finalizou.