DEM está bastante dividido entre Doria e Huck para presidência em 2022, diz colunista

De acordo com Vera Magalhães, caciques do Democratas estão se dividindo entre os nomes para o pleito

Por Redação
30/11/2020 às 16h50
  • Compartilhe
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A dois ano para a realização das eleições presidenciais, os bastidores da política nacional mostram que grandes partidos já iniciaram as discussões sobre o nome que será lançado como cabeça de chapa. 

 De acordo com a colunista Vera Magalhães, do jornal O Estado de S. Paulo, o DEM está bastante dividido entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o apresentador de televisão Luciano Huck.

A colunista revela que os caciques do partido, presidido pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, já estão com uma divisão "avançada".

Além desses nomes, corre por fora o namoro com Ciro Gomes (PDT), mas o pedetista tem perdido força nos últimos tempos, diferente do nome de Luciano Huck, que tem estado cada vez mais próximo do DEM.

A expectativa é que esse seja o destino do apresentador, caso ele decida deixar a TV Globo e se aventurar na disputa pela presidência do País.

Ainda segundo Vera Magalhães, tem pesado nas discussões o fracasso nas urnas na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), quando o DEM, mesmo dividido, resolveu apoiar os tucanos pela sétima vez e perderam feio.

O argumento dos caciques do DEM que estão contra Doria é que ele tem um perfil muito "arrumadinho" e que seria difícil emplacar fora de São Paulo.

No caso de Huck, a falta de bagagem política poderia ser substituída pela popularidade dada pela televisão e por ter a sua imagem associada as causas sociais.

Além disso, essa seria uma grande oportunidade do partido ter um nome próprio concorrendo ao cargo, o que não acontece desde 1989, com Aureliano Chaves.

Com o resultado nas eleições de 2020, Ciro perde força no debate dentro DEM, já que as urnas mostraram inclinação para a centro-direita.

A avaliação do DEM é que esse é o caminho para vencer Jair Bolsonaro, além do fato que a esquerda estará pulverizada com Guilherme Boulos (Psol), Ciro e o PT.