Justiça impugna divulgação de pesquisa eleitoral em Entre Rios

Na pesquisa, em que 593 pessoas teriam sido ouvidas, a 144ª Zona Eleitoral apontou irregularidades durante a apuração que apontava o candidato Argolo em primeiro lugar

Por Redação
17/10/2020 às 17h41
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Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

Realizada pela empresa Seculus Consultoria e Assessoria, a pesquisa de intenção de voto para prefeito de Entre Rios foi impugnada pela Justiça Eleitoral. O levantamento vinha sendo divulgado pelo candidato Manoelito Argolo Júnior nas redes sociais.

Na pesquisa, em que 593 pessoas teriam sido ouvidas, a 144ª Zona Eleitoral apontou irregularidades durante a apuração que apontava o candidato Argolo em primeiro lugar. Foi determinada a imediata suspensão e veiculação do resultado da pesquisa, incluindo publicações nas redes sociais, sob pena de multa que pode chegar a R$ 100 mil. 

Na amostragem, a determinação aponta irregularidades e ausência de informações exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral para garantir a lisura na pesquisa. A empresa que realizou a apuração não anexou informações providenciais para a confiabilidade do mesmo, como determinar os bairros e a localidades onde foi realizada a consulta popular.

A Seculus também errou ao determinar a amostragem pelo número de habitantes de Entre Rios e não o número de eleitores do município, como exigido.
A Seculus Consultoria e Assessoria foi obrigada a retirar imediatamente a pesquisa de circulação, como determinou a decisão do juiz eleitoral.