Mundo ultrapassa a marca de 1 milhão de mortos por Covid-19

Enquanto os primeiros 500 mil óbitos foram notificados em seis meses, os últimos 500 mil foram registrados em apenas três

Por Redação
28/09/2020 às 22h55
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Foto: Reprodução
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O mundo ultrapassou, nesta segunda-feira (28), a marca de 1 milhão de mortes provocadas pela Covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos e o Brasil são os países com os maiores números de óbitos.

Além da marca, a velocidade da pandemia também chama atenção: enquanto o mundo levou seis meses para registrar as primeiras 500 mil mortes, foram necessários somente três meses para registrar as outras 500 mil. As últimas 100 mil mortes foram notificadas em 12 dias. 

Os cinco países com mais mortes são Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino Unido. Os números brasileiros são do consórcio de veículos de imprensa, que apontavam mais de 142 mil óbitos causados pela Covid-19 no país até as 20h desta segunda-feira.

Os dados mundiais são do monitoramento da Hopkins, com atualização até as 6h (horário de Brasília) desta segunda.

No último dia 17, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a aceleração da pandemia na Europa em setembro, impulsionada por altas nas transmissões diárias, principalmente na França e Espanha.

O Reino Unido, que também aparece com os vizinhos europeus na lista dos dez países com mais mortes no mundo, vive uma onda de novos contágios: houve dois dias de recordes diários na íltima semana. 

 

Novas restrições

Por causa do aumento de casos, vários países europeus anunciaram ou planejam novas restrições para conter a disseminação do coronavírus.

A região de Madri, na Espanha, se apressa para estender as restrições já em vigor a novas áreas. A partir desta segunda, 167 mil habitantes adicionais - superando, assim, um milhão de pessoas - poderão sair de seus bairros apenas para trabalhar, ir ao médico ou levar seus filhos para a escola, segundo a agência de notícias France Presse.

No Reino Unido, quase metade do País de Gales está em confinamento local: desde as 18h (horário local; 14h de Brasília) de domingo (27), estará proibida a entrada ou saída nas cidades de Cardiff e Swansea, exceto por razões profissionais ou estudantis.

Na França, um coletivo de médicos pediu a implementação de medidas drásticas para evitar "uma segunda onda mais difícil de administrar para os hospitais e Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do que a primeira".

Em Bruxelas, na Bélgica, bares e cafeterias têm que fechar suas portas às 23h partir desta segunda. E, na Itália, os torcedores estão muito frustrados porque, por enquanto, os estádios da península não podem receber mais de mil torcedores por partida.

 

* Com informações do Portal G1.