"A Casa Cor hoje não tem um concorrente no Brasil"

Com mostras em 18 estados brasileiros, além de países latino americanos e nos Estados Unidos, Lívia Pedreira diz que a Casa cor está consolidada graças ao caráter inovador

Por Flávio Gomes
28/09/2020 às 19h00
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Foto: André Ligeiro
Foto: André Ligeiro

A baiana Lívia Pedreira está há cinco anos à frente da Casa Cor, empresa do Grupo Abril.
Com mostras em 18 estados brasileiros, além de países latino americanos e nos Estados Unidos,  a superintendente disse em entrevista para o editor-chefe do Portal M!, no jornal A Tarde, que a marca não tem um concorrente no Brasil, graças ao caráter inovador que dificilmente se vê em mostras pelo Brasil afora.

"A Casa Cor hoje não tem um concorrente no Brasil. Nós temos mostras que tentam reproduzir o modelo da Casa Cor. Algumas conseguem relativo sucesso, mas poucas tiveram essa longevidade da marca. Ela tem esse caráter inovador que dificilmente se vê em mostras que pipocam pelo Brasil afora. Eu acho que existem iniciativas, mas é interessante notar que tem sempre o modelo inicial da Casa Cor, que é o convite ao profissional para que faça um ambiente e a venda de patrocínios, que viabilizem a mostra. A marca tem princípios muito fortes, além da sustentabilidade. Hoje a gente tem um trabalho de implementar políticas de responsabilidade social, com esses contêineres, o projeto Janelas, não somente em São Paulo, mas em cidades como Salvador, Recife, que estarão espalhados por áreas muito carentes das cidades", ressaltou.

Ainda, segundo Lívia, a Casa Cor tem também um olhar para a desigualdade social que existe no Brasil.

"Há muitos ingredientes que tornam essa marca única. Ela não é mais apenas uma mostra de decoração. A gente tem um entendimento de toda a cadeia da indústria do morar, que poucos têm. Então orquestrar toda essa engrenagem e toda essa variedade de personagens torna a marca muito sólida e, ao mesmo tempo, muito inovadora. Ela consegue, tem robustez o suficiente para ousar", disse.

Pioneira no Nordeste, a Casa Cor Bahia atualmente é a maior em número de visitantes fora do eixo Rio-São Paulo e muitos profissionais surgiram e se tornaram conhecidos através das mostras.

"Eu acho que é o bom espaço que o profissional tem hoje para mostrar o seu trabalho. Nós temos um corpo de curadores que faz uma caça aos talentos na Casa Cor. Nós somos constantemente procurados por jovens profissionais que estão chegando ao mercado, estão querendo se posicionar, mas grande parte do trabalho de detectar esses talentos é feito por esses curadores, por meio de pesquisas em sites, pesquisas de obras que a gente recebe ou indicações. Então é um trabalho de curadoria de farejar mesmo esses talentos. A Casa Cor é essa grande vitrine onde o profissional pode mostrar sua criatividade, exercitar sua criatividade e, assim, atrair futuros clientes", finalizou.