Ocupação de leitos para Covid-19 na rede privada cai para 57% em agosto

Após pico de 61% em maio, índice nacional foi de 59% nos 2 meses seguintes

Por Redação
19/09/2020 às 08h00
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Foto: Reprodução/Agência Brasil
Foto: Reprodução/Agência Brasil

A taxa mensal de ocupação de leitos para Covid-19 em hospitais de 52 operadoras privadas de planos de saúde caiu para 57% em agosto de 2020. Os dados foram divulgados no Boletim Covid-19 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que monitora informações assistenciais e econômico-financeiras do setor durante a pandemia.

A taxa mensal de ocupação de leitos inclui enfermaria e Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinadas exclusivamente ao tratamento da Covid-19. O percentual atingiu o pico de 61% em maio, e nos dois meses seguintes manteve-se em 59%.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o balanço traz a demanda por exames usados no diagnóstico da Covid-19. Segundo a ANS, o número de exames RT-PCR cresceu de 13.999 em março para 124.376 em junho.

O número de exames de imagens de tórax, outra ferramenta de diagnóstico da doença, também foi analisado. As tomografias computadorizadas chegaram a crescer 127,1% em maio, na comparação com fevereiro de 2020, e tiveram alta de 51,7% em junho, também em relação a fevereiro.

As radiografias de tórax, por outro lado, vêm caindo. Em junho, foram realizados 57% menos exames que em fevereiro.

A média de internação para um paciente com Covid-19 em UTIs chegou a 12,7 dias em agosto, com custo de R$ 46.695. Em julho, as médias eram de 10,9 dias e custo de R$ 42.991.  

O tempo médio de internação foi quase o dobro do de casos cirúrgicos (6,1 dias) e também superou as outras internações clínicas em UTI (7,2 dias). Com duração menor, o custo médio dessas internações em UTI foi de R$ 20.697 e R$ 22.543, respectivamente.

 

* Com informações da Agência Brasil.