Equipe econômica do governo Bolsonaro quer congelar aposentadorias e pensões
Ideia é gerar economia de R$ 58,5 bilhões em dois anos para financiar o programa Renda Brasil
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A equipe econômica capitaneada pelo ministro Paulo Guedes defende o congelamento pelos próximos dois anos dos benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões. De acordo com o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, a ideia é desvinculá-los do reajuste do salário mínimo.
Assim, seria evitada a correção automática do piso de aposentadorias e pensões, que hoje não podem ser menores que o salário mínimo. A equipe econômica defende que os benefícios maiores também fiquem congelados pelo mesmo périodo.
A economia gerada pela medida seria destinada ao financiamento do Renda Brasil, programa que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) pretende criar em 2021 para substituir o Bolsa Família, que marcou as gestões petistas.
A ideia da equipe capitaneada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda está em discussão com a Casa Civil e o Ministério da Cidadania. O presidente Jair Bolsonaro ainda não tomou nenhuma posição sobre o assunto. Se implantada, a medida vai gerar uma economia estimada em R$ 58,5 bilhões em dois anos.
* Com informações do G1.
