Campanha em defesa do livro mobiliza as redes sociais
Protesto é contra a proposta de Reforma Tributária, que prevê a extinção da isenção de impostos para o setor editorial
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As redes sociais têm sido palco de uma campanha em defesa dos livros e contra parte da Reforma Tribuntária, que prevê a extinção da isenção de impostos para o setor editorial, que é protegido da cobrança pela Constituição.
A primeira parte do projeto de Reforma Tributária, enviada ao Congresso em julho, propõe a unificação da cobrança do PIS-Pasep e do Confins em um novo imposto sobre valor agregado, batizado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). A alíquota proposta pelo Ministério da Economia é de 12%.
Sem a isenção, as vendas de livros no Brasil estariam sujeitas a esta alíquota de 12%, o que encareceria o produto final e empurraria o setor para uma crise ainda maior do que a atual. A taxação pode inviabilizar as atividades de livrarias e distribuidoras, segunda avaliação de integrantes do segmento.