Torres pede ao STF licença para cuidar da mãe com câncer, alegando ‘questão humanitária’
Mãe do ex-ministro está em tratamento paliativo de câncer terminal

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que atualmente está preso em regime domiciliar, pediu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para poder sair à noite e em fins de semana. Torres foi preso, e segue sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, sob suspeita de envolvimento na tentativa de golpe do 8 de janeiro, além de ser investigado por sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições de 2022.
A defesa de Anderson informou que a mão do ex-ministro, que está com 70 anos, está passando por tratamento paliativos devido a um câncer terminal e que precisa de cuidados constantes. Ainda segundo os advogados de Torres, o pai dele também é idoso e não tem condições de prestar a assistência necessária sozinho. Assim, Anderson pede ao STF que possa estar disponível para a mãe, para auxiliar nos cuidados, e estar disponível para caso de uma emergência.
“Daí que, a ser mantida a cautelar penal em apreço, o investigado estará impossibilitado de prestar, durante à noite ou mesmo nos finais de semana, os cuidados necessários à sua genitora”, diz um trecho do pedido enviado ao STF, nesta quarta-feira (16).
Os advogados ainda destacaram que a revogação da prisão domiciliar do Anderson Torres trata-se de uma “questão humanitária”.
Entre os autos do processo de revogação, os advogados que representam o ex-ministro ainda anexaram o laudo médico, informando que a doença é “grave, crônica, progressiva, extremamente debilitante e incurável” e que “intercorrências da doença ou do próprio tratamento, se não tratadas prontamente, podem levá-la ao óbito precoce”.
“No momento, paciente acamada ou sentada em mais de 50% do dia, e está ainda com paresia do hemicorpo direito, dependendo de pessoas para realização de seus cuidados diários, não podendo ficar desacompanhada em momento algum”, diz o laudo.
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