O Tribunal de Contas da União (TCU) deu o prazo de um ano para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) implemente um plano de ação visando reduzir as pendências ou inconsistências nos cadastros dos beneficiários. O plano tem como objetivo, reduzir os erros nos processos de análise automatizada do perfil daqueles que estão solicitando a aposentadoria, assim como daqueles que já recebem o benefício.
Além disso, o INSS deve adotar medidas para a melhoria da comunicação eletrônica com os aposentados, no mesmo período de tempo. Assim, o órgão deve buscar soluções para garantir que os beneficiários da aposentadoria receberam, de fato, os e-mails, o que deverá ser feito por meio de comprovantes de recebimento.
A Corte de Contas apresentou ainda, nesta quarta-feira (24), uma análise nas aposentadorias processadas feitas de forma automática, com casos de aprovação mesmo com inconsistências nas informações cadastrais no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). A auditoria refere-se ao ano de 2022.
“Pode-se inferir, com 90% de confiança, que 14.013 requerimentos, do total de 20.019, foram decididos automaticamente sem o tratamento de pendências no CNIS entre abril e junho de 2022”, dizem técnicos do TCU.
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