O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a Polícia Federal analise as explicações fornecidas pelo X (antigo Twitter) sobre transmissões ao vivo com usuários suspensos. O objetivo é verificar a veracidade das justificativas técnicas apresentadas pela plataforma.
A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou um parecer técnico sobre o caso. Após o relatório da PF, a PGR terá 15 dias para se manifestar. Em abril, a PF identificou ao menos seis perfis que, apesar dos bloqueios judiciais, participaram de transmissões ao vivo no Brasil. Entre os perfis estão os de Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio, e Rodrigo Constantino.
A empresa argumentou que houve uma “falha técnico-operacional”, permitindo o acesso aos perfis bloqueados. A plataforma afirmou que as providências para corrigir o problema já foram tomadas. O X também atribuiu o problema a uma “manobra” dos próprios usuários, que teriam burlado as restrições convidando perfis suspensos para interagir em conversas ao vivo, via a ferramenta Spaces.
A rede social está atualmente banida no Brasil por ordem de Alexandre de Moraes, devido à recusa em nomear novos representantes legais e pelo acúmulo de mais de R$ 18 milhões em multas por descumprimento de decisões judiciais.
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