Salário mínimo é reajustado para R$ 1.518: medida garante ganho real acima da inflação
Decreto foi assinado pelo presidente Lula nesta segunda-feira e aumento já entra em vigor a partir desta quarta-feira, 1º dia do ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta segunda-feira (3), o aumento do salário mínimo para R$ 1.518, que entra em vigor a partir desta quarta-feira (1º). O reajuste representa um acréscimo de R$ 106 em relação ao valor anterior, garantindo ganho real acima da inflação acumulada no último ano. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (31).
A nova política de reajuste segue critérios definidos pela lei sancionada pelo presidente, que prevê aumentos com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Para o reajuste atual, foi considerado o INPC acumulado de 4,84% nos últimos 12 meses, somado a 2,5% de crescimento do PIB.
Valorização do salário mínimo: compromisso com renda e crescimento econômico
Durante a cerimônia de assinatura do decreto, o presidente Lula enfatizou a importância de assegurar aumentos que superem a inflação. Segundo o petista, o salário mínimo é uma ferramenta essencial na promoção da distribuição de renda e na melhoria das condições de vida da população brasileira.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, reforçou o compromisso do governo em garantir reajustes reais ao longo dos próximos anos. “É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, afirmou.
Marinho também apontou a relevância do aumento para a economia brasileira, destacando a expectativa de continuidade do ciclo de crescimento em 2025.
Impacto na economia e na população
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aproximadamente 59 milhões de brasileiros têm sua renda atrelada ao salário mínimo. Dentre esses, cerca de 19 milhões são aposentados e pensionistas que recebem o valor integral do piso nacional.
Especialistas apontam que o aumento do salário mínimo gera impactos positivos tanto no consumo quanto na arrecadação tributária. Isso ocorre porque a maior parte do valor recebido é destinada a gastos essenciais, como alimentação, saúde e transporte, movimentando a economia local e nacional.
Política de reajustes para o futuro
A lei sancionada em 2023 estabelece uma fórmula para o cálculo do salário mínimo até 2030, combinando a inflação acumulada e o crescimento do PIB. Essa política garante previsibilidade e continuidade no aumento do poder de compra dos trabalhadores.
Para os próximos anos, o governo projeta que a economia brasileira continuará em ritmo de crescimento, permitindo ajustes salariais que mantenham o compromisso de valorização. Essa estratégia busca não apenas melhorar a qualidade de vida da população, mas também impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável.
Conclusão
O reajuste para R$ 1.518 consolida o papel do salário mínimo como instrumento de redistribuição de renda e justiça social no Brasil. Com um compromisso firme do governo federal em garantir aumentos acima da inflação, a medida reforça a valorização do trabalho e sustenta a expectativa de crescimento econômico nos próximos anos.
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