Relatório da Polícia Federal diz que Marinha teria disponibilizado tanques para golpe
Documento apresentou como provas conversas apreendidas no celular de Muro Cid, onde era descrito que Almir Garnier tinha ‘tanques no Arsenal prontos’

O relatório da Polícia Federal, que indiciou 37 pessoas por planejar um golpe de Estado em 2022, destacou o envolvimento do almirante Almir Garnier. Segundo o documento, o então comandante da Marinha do Brasil apoiou as tentativas de abolir o Estado Democrático de Direito, colocando tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são da Agência Brasil.
O documento apresentou como provas conversas apreendidas no celular de Muro Cid, onde era descrito que Garnier tinha “tanques no Arsenal prontos”. Um interlocutor da conversa obtida afirma que o presidente Bolsonaro deveria ter “rompido” com a Marinha, e que o Exército Brasileiro e a Aeronáutica iriam atrás.
Segundo a PF, as ações que levariam ao golpe de Estado só não foram para frente devido aos comandantes do Exército e da Aeronáutica, que teriam se posicionado contrários a adesão dos planos que impediriam a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Os elementos de prova obtidos, tais como mensagens de texto e depoimentos dos então Comandantes da Aeronáutica e do Exército prestados à Polícia Federal evidenciam que o então comandante da Marinha do Brasil, almirante Almir Garnier, foi o único dentre os três a aderir ao plano que objetivava a abolição do Estado Democrático de Direito”, diz trecho do relatório.
Ainda segundo o relatório, a adesão de Garnier serviu para organização criminosa pressionar ainda mais o Alto Comando do Exército, na tentativa de que aderisse ao plano golpista.
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