Pular para o conteúdo
Início » Proibição de celular em sala de aula é para evitar que doutrinação ideológica seja filmada, diz Capitão Alden

Proibição de celular em sala de aula é para evitar que doutrinação ideológica seja filmada, diz Capitão Alden

Capitão Alden
Medida anunciada pelo ministro da educação valerá para escolas públicas e privadas

Membro titular da Comissão de Educação da Câmara, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA) voltou a se posicionar contra a proposta do Ministério da Educação (MEC) que visa proibir celulares em sala de aula.

A expectativa é que o assunto retorne à discussão na Casa na próxima semana, quando o Congresso Nacional voltar a funcionar após as eleições municipais. O parlamentar considerou que a iniciativa visa ocultar a doutrina ideológica em sala de aula, já que sem os aparelhos, os flagrantes não serão mais possíveis.

“Cortina de fumaça. Proibir celulares em sala de aula é para evitar que novos casos de doutrinação ideológica sejam filmados. A Esquerda sempre com narrativas para esconder seus reais motivos”, disparou Alden.

A proposta

Há alguns dias, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que planeja proibir o uso de aparelhos celulares em sala de aula. A medida valerá para escolas públicas e privadas e a expectativa é que seja anunciada ainda neste outubro.

“Baseado em estudos científicos, em experiência mostrando o prejuízo do uso desse equipamento livre para os alunos nas escolas, vamos discutir inclusive se a proibição será em sala de aula ou na própria escola. Claro que, sendo um projeto de lei, será discutido em Congresso Nacional”, disse o ministro durante agenda em Fortaleza. A proibição integra um pacote de ações para reduzir o excesso de uso de telas por crianças e jovens e melhorar a atenção dos alunos em sala de aula.

Desde 2015, o Congresso Nacional discute o Projeto de Lei 104/2015, proposto pelo deputado Alceu Moreira (MDB/RS), que visa proibir o uso de celulares e tablets em salas de aula de instituições de educação básica e superior. A proposta permite o uso desses aparelhos na educação infantil e nos primeiros anos do fundamental apenas em atividades pedagógicas autorizadas ou para acessibilidade de alunos com deficiência. Nos anos finais do fundamental e no ensino médio, o uso seria regulamentado para atividades pedagógicas supervisionadas.

Leia também:

Câmara aprova crédito do governo para microempresas e MEIs, incluindo taxistas

Qual o papel e a importância dos vereadores na construção da democracia? Entenda

Relatório Fiscal revela superávit de R$ 381 milhões em Salvador e destaca investimentos em saúde e educação

Divulgação