A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo (PT), deputada estadual por Minas Gerais, assumiu o cargo nesta sexta-feira (27). Ela entra no governo após a demissão do advogado Silvio Almeida, acusado de assédio sexual. Entre as supostas vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Almeida nega as acusações.
A posse ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama, Janja, e de várias ministras, como Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão), Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Marina Silva (Meio Ambiente), além da própria Macaé. Os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Ricardo Lewandowski (Justiça) também participaram.
Natural de São Gonçalo do Pará, no centro-oeste de Minas, Macaé, 59 anos, é formada em Serviço Social pela PUC-Minas e tem mestrado em Educação pela UFMG.
A nova ministra é ré na Justiça de Minas Gerais sob acusação de superfaturamento na compra de kits de uniformes escolares quando foi secretária de Educação de Belo Horizonte, em 2011, durante o governo de Márcio Lacerda.
Macaé também enfrentou uma ação judicial similar enquanto secretária de Estado de Educação na gestão de Fernando Pimentel (PT), entre 2015 e 2018, mas fez um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) para encerrar o processo.
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