Margareth Menezes nega interferência política no Ministério da Cultura
Ministra foi questionada sobre pasta estar sendo utilizada para beneficiar pessoas ligadas ao PT em comitês estaduais

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, negou, na manhã desta terça-feira (5), sobre possíveis interferências políticas na escolha de cargos e comitês da pasta. A declaração dada ao Portal M! na coletiva de imprensa pelo Dia Nacional da Cultura, durante o segundo dia da Reunião do Grupo de Trabalho da Cultura do G20, que acontece no Centro de Convenções de Salvador. A cantora baiana foi questionada sobre alegações que o Ministério estaria sendo utilizado para beneficiar pessoas ligadas ao PT em comitês estaduais voltados para políticas culturais, conforme reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
“A gente não olha partido, porque a maneira de escolher os comitês é com uma comissão de servidores que faz isso. Os comitês se inscreveram, participaram de uma seleção, foram eleitos. Agora, a pessoa ter partido político, isso não pode ser uma coisa. Não é nem a deliberação do Ministério da Cultura ir atrás de que partido a pessoa é, se é esse ou se é aquele”, declarou Menezes.
A ministra afirmou ainda que o Ministério da Cultura tem trabalhado para democratizar o acesso às políticas culturais e garantir que diferentes grupos e manifestações culturais de todo o país possam ser contemplados. Para ela, o foco da pasta está em ampliar o alcance das iniciativas culturais, promovendo o mapeamento de diversas expressões artísticas, que muitas vezes são marginalizadas.
“Nós queremos que tudo seja feito com muita transparência, com a sociedade civil participando. É que aquele grupinho de cultura tradicional que às vezes vive naquele bairro que nunca teve acesso, a gente quer saber que ele tem acesso. É o que nós queremos com os comitês de cultura, que possamos fazer com que as políticas que estamos lançando [cheguem aos pequenos grupos], principalmente essa de Aldir Blanc, que incentiva a cultura e vai até 2027, com um valor enorme de R$ 3 milhões e sendo repassado diretamente para todos os Estados e municípios”, disse.
Para Margareth Menezes, as recentes críticas sobre a condução das políticas culturais são resultado de uma tentativa de “perseguir e politizar uma ação nova” do Ministério. Ela destacou que o foco é consolidar políticas culturais duradouras, que visam garantir a continuidade do acesso a recursos e incentivos para as expressões culturais brasileiras.
“Estamos tendo esse cuidado dentro do Ministério. Queremos fazer com que as políticas sejam amplas e inclusivas”, finalizou.
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